14 de outubro de 2024
Publicado em • atualizado em 28/06/2014 às 20:46

Foi Júlio e não Neymar

No tempo normal e prorrogação o craque Neymar não apareceu.

Bem marcado e pouco inspirado ele fez seu pior jogo na Copa do Mundo.

Por conta disso aconteceu o que era esperado: Um Brasil longe de encantar, um time apático e que terminou o jogo e a prorrogação perdendo a posse de bola.

O Chile foi um osso duro que a Seleção de Felipão não conseguiu roer. 

O goleiro Júlio César apareceu para salvar o torcedor brasileiro. Primeiro no tempo normal e depois nas cobranças de pênaltis. 

A trave no último minuto da prorrogação também colocou o Brasil nas quartas de final.

Podemos afirmar que hoje no Mineirão com 57.714 torcedores foi um “Deus nos acuda”.

O Chile começou melhor e até os 8 minutos conseguiu envolver o Brasil. 

Com as redes do jogo na mão a Seleção começou a levantar bolas na área adversária tentando aproveitar a baixa estatura dos zagueiros chilenos.

Funcionou.

Escanteio de Neymar, bola desviada e o zagueiro Jara jogou pra dentro das redes ao ser pressionado pelo zagueiro David Luiz

A Fifa deu o gol para o cabeludo verde e amarelo.

Depois disso o Chile cresceu e dominou o jogo chegando ao empate aos 32 minutos após bobeada de Marcelo e Hulk na cobrança de um lateral.

A defesa dormiu e o baixinho Alex Sanchez marcou.

Estádio ficou calado e nervoso. 

No segundo tempo um jogo sem grandes emoções. Times cansados e pouco futebol.

Uma chance de cá, outra de lá, Neymar sumido e Júlio César salvando pela primeira vez em uma finalização de Aranguiz a queima roupa.

Veio a prorrogação e os guerreiros do Chile comandados pelo excelente técnico argentino Jorge Sampaoli já estavam no lucro. 

Hulk fez boa jogada e bateu forte para defesa firme de Bravo. 

Pinilla acertou a trave já nos acréscimos e aí era o Brasil que estava no lucro.

Torcedor com o coração nas mãos e a confiança nas mão de Júlio César. 

O goleiro que foi o primeiro jogador convocado para a Copa por Felipão não decepcionou. 

Depois que David Luiz acertou a cobrança inicial, ele defendeu o pênalti de Pinilla.

Mas Willian chutou para fora.

Alexis Sanchez bateu e Júlio defendeu. 

Aí foi a vez de Marcelo marcar e fazer 2×0.

Aranguiz chutou forte e colocado descontando para a Roja.

Depois foi a vez de Bravo defender o chute de Hulk no meio do gol.

O Chile voltou para a disputa após Diaz marcar.

Neymar foi preciso e converteu o seu.

Pressão pra cima de Jara que acertou a trave e trouxe o alívio para um país.

Brasil 3×2 e classificação para as quartas de final em Fortaleza contra Colômbia ou Uruguai.

Foi por pouco.

A ficha de Felipão precisa cair.

Os vários erros cometidos hoje seriam decisivos para uma eliminação diante de uma Seleção mais forte. 

É desesperador saber que o Jô é a opção ofensiva da Seleção.

Oscar deixou de jogar de meia para se tornar volante.

Daniel Alves e Marcelo são figuras decorativas, um com uma cabeleira e outro com a juba amarela.

Os armadores de jogadas estão sendo os zagueiro David Luiz e Thiago Silva.

É só ligação direta da defesa para o ataque e o tradicional chuveirinha na área, especialidade do treinador.

 

Posse de Bola: Brasil 49% x 51% Chile

Chutes: 26×30

Impedimentos: 2×3

Escanteios: 9×5

Faltas: 28×23

Passes: 574×593 (O Brasil acertou 68% dos passes no jogo. O aproveitamento do Chile foi de 72%)

(Foto: Fifa)