08 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 27/06/2017 às 14:53

Fazer quase nada, para chegar no quase lá!

Gerir pessoas é um desafio!

Fazer com que elas acreditem em seu potencial é mais desafiante ainda!

Desde que meus olhos voltaram-se para o trabalho de gestão de pessoas, tenho percebido no mercado comportamentos que me fazem refletir seriamente! Sobre a natureza de trabalho por exemplo, existem muitas delas pode-se citar aqui algumas: micro empreendedor, autônomo,  empresário, empregado e outros. A reflexão de hoje terá foco especial na relação do empregado e empregador onde a evidência desta relação é a carteira assinada!

Certo dia estava indo para o supermercado, perto de mim passou um rapaz conversando ao telefone sobre uma oportunidade de trabalho, me aproximei dele que quase saltitando gritou:

-Mãe, consegui um emprego, eles dão vale-transporte e ainda é de carteira assinada, não é ótimo, estou muito feliz vai dar para pagar as contas e não vou nem precisar fazer muita coisa!

Olhando e ouvindo aquela situação, quase que intacta pensei: Meu Deus, onde será que este rapaz vai parar única e exclusivamente pelo mérito da carteira assinada? Qual a sua perspectiva de vida pessoal e profissional num futuro de aproximadamente cinco anos? Será que esta oportunidade está vindo ao encontro de seus sonhos, objetivos e meta? Será que este trabalho o desenvolverá para fazê-lo um cidadão ainda melhor para nossa nação? Será que esta oportunidade o fará enxergar a importância de aprender a se administrar para ser um responsável e competente chefe de família além de pagar somente suas contas? Será que ele está simplesmente vendendo sua vida, seus sonhos, seu estudo, seu futuro, seu espírito empreendedor pela tal carteira assinada e uma estabilidade momentânea? Na verdade o que este fenômeno significa na vida daquela família?

E assim, foram vários pensamentos e questionamentos…

Aquele rapaz representava em meu fantástico mundo a “possibilidade” de ser mais um mero cumpridor de horários, sem querer responsabilidades; uma pessoa pouco envolvida com seus propósitos e com os da empresa que o acolheria, desejando somente que chegue o final do mês para receber seu salário, gastá-lo quitando suas “contas” na espera do próximo mês! Errado? Não! Mas desejo fortemente que ele tenha neste novo trabalho um líder que o convide a pensar e agir diferente, porque fazendo quase nada, se chega quase lá!

Boas práticas, sucesso sempre e até a próxima!

Rafaella Bessa
Empresária e Coach

Fundadora da empresa ENVOLLVE_Desenvolvimento Pessoal e Corporativo