07 de setembro de 2024
Publicado em • atualizado em 02/02/2017 às 19:59

Falta de certidão atrasa troca do asfalto nas principais vias de Goiânia

Recapeamento será nas principais vias de Goiânia (Foto: Arquivo DG)
Recapeamento será nas principais vias de Goiânia (Foto: Arquivo DG)

A gestão do ex-prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), tentou durante boa parte do mandato anterior, conseguir empréstimo junto a Corporação Andina de Fomento (CAF) no valor de R$ 100 milhões para trocar o asfalto das principais vias da capital. O secretário de Infraestrutura e Obras, Fernando Cozzetti, explicou que a atual administração dará continuidade no processo. No entanto, de acordo com o secretário, a Prefeitura de Goiânia não tem certidões.

Segundo o gestor, o problema da falta de certidão é por conta de dívidas com fornecedores, uma delas seria junto a Petrobrás. A expectativa é que as obras de recapeamento sejam iniciadas no segundo semestre deste ano.

“US$ 100 milhões de dólares. Vamos utilizar este empréstimo do Banco Andino. Não foi concretizado porque a prefeitura está sem a certidão. Conseguindo esta certidão, precisamos da aprovação do Senado. Esperamos começar as obras no segundo semestre. A falta de certidão é por conta da falta de pagamentos de fornecedores, por exemplo, a Petrobras que colocou a prefeitura no Cadin”, explicou.

Segundo o secretário será mantido o plano da administração anterior. Ele informou que os recursos a serem obtidos serão suficientes para recapear 60% de toda a malha de avenidas e vias arteriais.

Recursos perdidos

Fernando Cozzetti explicou que foi feito durante este mês um trabalho para não deixar que o Município perdesse recursos junto ao Governo Federal. Ele explicou que recursos de obras em andamento com as Marginais Cascavel e Botafogo foram bloqueados por falta de contrapartida da prefeitura.

“Tínhamos recursos da Caixa, do FGTS que estavam praticamente perdidos, por conta de trâmites na gestão anterior. Para construção de Praças, CMEIS, Pavimentação de 16 bairros, Obras na Marginal Cascavel, Botafogo. A prefeitura não fazia contrapartida e por isso a Caixa bloqueava o recurso”.

Questionado pelo Diário de Goiás sobre a capacidade de se fazer contrapartidas, afinal nem o salário do mês a prefeitura conseguiu pagar, Fernando Cozzetti, argumentou que com a redução de despesas será possível economizar e ter recursos disponíveis.

“Isso vai ser uma gestão que o prefeito está realizando, redução de despesas. Na Seinfra cortei R$ 1 milhão em equipamentos locados que estavam parados ociosos”, afirmou.

Tapa Buracos

O secretário disse que outra ação tomada em janeiro foi a Operação Tapa Buracos. Ele disse que são 18 equipes que trabalham durante o dia e outras duas durante à noite.

“Começamos o tapa buracos. A situação estava ruim em toda Goiânia. Começamos com 18 equipes durante o dia e duas durante à noite. Encontramos muitas dificuldades, mas temos que superar”, explicou.