Fabiano Cambota, Xiquinho Mendes, Kuky Sanchez e Pedro Torres estão retornando a Goiânia para um show que promete muita diversão aos fãs. A apresentação da banda Pedra Letícia está confirmada para acontecer no Teatro Rio Vermelho, no dia 19 de agosto, às 20h. Anápolis também conta com a presença da banda, com show agendado para esta sexta-feira (18), às 20h.
Fabiano Cambota, em nome de toda a banda, falou com o Diário de Goiás e revelou sobre desafios, redescobrimento do grupo e planos para o futuro.
Confira a entrevista na íntegra concedida com exclusividade ao Diário de Goiás:
- Optar por rock em Goiás é um verdadeiro desafio, visto que a região é reconhecida como a indústria do sertanejo. Desde o início da banda até os dias atuais, quais foram os maiores desafios encontrados em relação ao estilo musical escolhido?
Para o Pedra Letícia acredito que os desafios tenham sido menores porque sempre circulamos pelo meio sertanejo. Por conta de amigos, proximidades e até o nosso som. Somos uma banda de Rock, mas nunca nos privamos de tocar outras coisas. Muito pelo contrário, nosso lema é a diversão. A gente quer que as pessoas se divirtam escutando Pedra Letícia. Lembrando também que Goiânia é uma cidade roqueira. Existem muitas bandas boas de Rock, desde sempre e que são orgulho da nossa cidade.
- É possível verificar a agenda de shows bem movimentada para este ano. A que se deve essa nova fase?
A gente sente que as pessoas estão redescobrindo o Pedra Letícia. Novas gerações ou pessoas que escutaram a gente nas suas faculdades e depois voltaram a nos escutar agora em trabalhos novos por causa do humor. A gente vive em um alto consumo de humor no Brasil e o Pedra Letícia se encaixou nesse meio. Eu posso dizer, por ser comediante, que o Pedra Letícia é um Stand Up musical.
- De onde surgiu a ideia de fazer rock cômico (se é que me permitem classificá-los)?
Veio com naturalidade porque eu já escrevia textos de comédias e crônicas divertidas, engraçadas e quando comecei a escrever as músicas para a banda não teria como ser diferente. Mas, o nosso ambiente ainda era o bar. Você pode perceber que no primeiro disco, muitas vezes, eu me refiro ao ambiente no qual estamos tocando, que é o bar. Eu queria divertir essas pessoas, as pessoas que estavam no bar e sem imaginar que teria o alcance que teve.
- Quais as perspectivas da banda Pedra Letícia e o que os fãs podem esperar para o futuro?
A banda já está preparando mais um trabalho, não só de música, mas um trabalho que envolva imagem, vídeo. Para que a gente consiga movimentar essas pessoas que estão chegando agora, conhecendo a banda agora. Novos trabalhos de produção e sempre voltado para o divertimento para que as pessoas possam se divertir escutando a banda.
- Como concilia a carreira de humorista com a de cantor?
A agenda acaba se complicando um pouquinho, mas nada que não se resolva. Como gerenciamento de carreira para mim é fácil. A banda é divertida e é um lado meu como comediante. Meu show de comédia muitas vezes é envolto no lado musical e que eu sou grato a banda por ter me trazido isso e que me diferencia como humorista. Ser o vocalista do Pedra Letícia é muito confortável, inclusive quando estou como humorista.
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Pollyana Cicatelli
Jornalista e assessora de imprensa com pós-graduação em Comunicação Organizacional. Responsável pela editoria de cultura / diversão e colunista de turismo no Diário de Goiás. * Contato e sugestão de pauta: [email protected]