19 de novembro de 2024
Publicado em • atualizado em 28/04/2016 às 20:11

Estado passará gestão de 50 ginásios para prefeituras

Ginásio situado na Vila Brasília em Aparecida (Foto: Wikimapia)
Ginásio situado na Vila Brasília em Aparecida (Foto: Wikimapia)

Seja numa cidade grande ou numa pequena localidade de Goiás é possível encontrar um ginásio de esportes. Segundo a Secretária de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), Raquel Teixeira, existem cerca de 260. O governo pretende repassar a gestão deste tipo de praça esportiva para as prefeituras. O repasse de 50 ginásios está previsto para o próximo dia 9.

“O governo alega que enfrenta dificuldades para administrar os espaços. Teremos acredito que no dia 9 de maio, o repasse dos primeiros 50 ginásios de esportes. Já estamos finalizando, está avançado o processo, temos 260 e estaremos transferindo os primeiros 50. Estes ginásios são de interesses muito locais. Praticamente são geridos pelas prefeituras, então vamos formalizar isto, oficializar esta situação porque a comunidade local tem mais interesse e mais condições de acompanhar de perto, de Goiânia às vezes fica difícil de acompanhar 260 ginásios nos municípios. É natural esta descentralização”, explica Raquel Teixeira.

De acordo com a gestora para que o ginásio seja transferido é preciso que o Município queira administrar o espaço. Raquel Teixeira afirmou que a partir daí é enviado um projeto a Assembleia Legislativa para que o repasse da gestão seja legalmente oficializado.

“O primeiro critério não é técnico é de adesão do Município, a prefeitura tem que desejar. A partir daí a todo um processo de legalização, ver se a papelada está em ordem, enfim, fazer o instrumento de doação que precisa ser aprovado para a Assembleia Legislativa, isso já está tudo avançado para estes 50 primeiros”, destacou.

Segundo a secretária será feito um repasse de R$ 50 mil, a partir de um cheque comunitário da Agência Goiana de Habitação (Agehab) para que os prefeitos façam as reformas.

“Em alguns o valor cobre tudo, em outros não. A manutenção após a transferência ficará a cargo das prefeituras”, ressaltou.