As propostas apresentadas no Fórum de Mobilidade,na manhã desta quinta-feira (19), giram em torno de quatro aspectos: Situação fiscal do Estado, problema econômico, solução técnica e financiamento.
Para o professor de economia da Fundação Getúlio Vargas, Samuel de Abreu Pessoa, o transporte público representa um direito importante para a população, assim como a saúde.
Ele revela que a solução para o transporte público é a construção de uma rede segregada de transporte coletivo (corredos exclusivos) e com preços que caibam no bolso da população.
“Eu não vejo outra solução que não seja a segregação do transporte coletivo, o aumento do transporte individual e da carga tributária.”, concluiu. Ele defende a criação de uma contribuição, aos moldes da CIDE (Contribuição sobre Intervenção do Domínio Econômico) na venda de combustíveis, nas cidades onde há o transporte coletivo.
Durante a palestra, o especialista explicou que o Estado brasileiro se mostra muito eficiente em relação às regras vigentes, a democracia e a legislação existente. Ele ainda afirmou que em comparação com outros países, há pouca corrupção política e em tom irônico comentou que não temos dinheiro público sobrando.
“Tenho uma má notícia para vocês, não há dinheiro público sobrando como alguns pensam”, concluiu
Após um estudo realizado pelo Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo (SETRANSP) comprovou-se que houve um déficit de R$ 42 milhões no sistema de transporte metropolitano. As empresas alegam que estão enfrentando uma das piores crises de sua história.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .