O presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo e prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), respondeu nas entrelinhas críticas feitas pelo governador de Goiás, Marconi Perillo, de que as prefeituras não cumpriram com a parte dela no pagamento das gratuidades. Paulo Garcia disse que é um equívoco acreditar que a solução para o custeamento das gratuidades saia apenas dos cofres municipais ou do tesouro estadual.
Foto: Prefeitura de Goiânia.
“Acreditar que a solução deste problema virá dos cofres municipais ou que virá do tesouro estadual é um grande equívoco. Nós precisamos encontrar soluções inteligentes, rápidas e que resolvam o problema do transporte coletivo em todo o país”, afirma o prefeito.
Paulo Garcia defende que o governo federal ajude estados e municípios a custear o sistema de transporte público de massa. Ele acredita que é preciso uma saída não só para a o sistema de transporte da grande Goiânia, mas também para outras regiões metropolitanas do Brasil.
“É um problema que atinge as grandes regiões metropolitanas do Brasil inteiro. Nós precisamos trabalhar em conjunto uma solução nacional. Os municípios enfrentam dificuldades financeiras”, ressalta.
Ainda para ilustrar que prefeituras passam por dificuldades financeiras, o prefeito Paulo Garcia, lembrou-se de declaração concedida pelo presidente da Associação Goiana dos Municípios, Cleudes Baré, em um jornal de circulação estadual, que algumas prefeituras têm enfrentado dificuldades para pagamento do quadro de funcionários.
Decisão pelo reajuste
Quanto ao aumento tarifário, o presidente da CDTC informou que não houve outra saída a não ser aplicar o reajuste para que o sistema de transporte coletivo não entrasse em colapso.
“Não há nenhuma ingerência política nesta questão, que demonstravam a clara necessidade de majoração. A nossa preocupação é em apresentar um serviço de qualidade. Não permitir que o serviço na região metropolitana entre em colapso como entrou em grandes cidades brasileiras”, argumenta o prefeito da capital.
Paulo Garcia também destacou que é preciso buscar soluções para a questão. “Nós temos que procurar soluções futuras, não se trata de procurar culpados”, finaliza.