O PT ESTÁ FELIZ COM SEU PRÉ-CANDIDATO A GOVERNADOR, ANTÔNIO GOMIDE.
A constatação, naturalmente, não é resultado de pesquisa. É de conversa. Muita conversa. Os petistas querem conversar, querem falar de seu escolhido, querem verbalizar a perspectiva de vitória que passaram a enxergar.
Os petistas viram na renúncia de Gomide à Prefeitura de Anápolis um ato de coragem e exercício de desprendimento. Gomide fez do partido uma escolha.
Claro, o desafio pessoal está posto; mas o ato se fez e se faz maior, de agora em diante. Desde que surgiu como possível candidato, Gomide colocou o PT como protagonista da história da sucessão goiana.
A sua pré-candidatura fez Iris Rezende se mexer no PMDB para não perder definitivamente espaço para Júnior do Friboi.
Fez Friboi reavaliar sua estratégia de esnobar o PT e já se dar por escolhido no PMDB. Fez Vanderlan Cardoso (PSB) perder a aura do novo. E tem feito o governador Marconi Perillo (PSDB) reavaliar sua estratégia, porque o ‘novo’ Gomide é o que as pesquisas têm mostrado como o seu potencial maior adversário.
A candidatura de Gomide mexeu com o tabuleiro político no Estado. Acreditar, portanto, que ele é um candidato para recuar em junho é subestimar quem já foi tão longe e quem conta com um partido tão motivado.
O partido da presente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula. Não é qualquer partido. Gomide é o centro da atenção. Por ele passa e eleição em Goiás em 2014.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .