Enquanto a Seleção Brasileira de Futebol vencia partidas na Copa do Mundo, vários brasileiros tinham orgulho do país. Pintavam e decoravam ruas de verde e amarelo, estampavam bandeiras do Brasil e saíam pelas ruas vestidas com camisas azuis ou amarelas.
Com a derrota para a Alemanha, um vergonhoso 7 x 1, o dito orgulho de ser brasileiro foi colocado nos armários e guarda-roupas e muitos se esquecem que ser brasileiro é mais do que torcer para nossa Seleção no período de Copa do Mundo.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro desenvolve um sistema de tecnologia de ponta, que motiva o brasileiro ter orgulho.
Embora a tecnologia de levitação magnética (maglev) para ferrovias venha sendo pesquisada há mais de 40 anos na Alemanha e no Japão, atualmente apenas duas linhas operam comercialmente no mundo: em Xangai, na China, e Aichi, no Japão. Pois o Brasil, em futuro próximo, pode se juntar a esse clube fechado.
O Laboratório de Aplicações de Supercondutores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em parceria com outros institutos de pesquisa, está desenvolvendo o projeto do Maglev Cobra.
Um trem flutuante que poderá, por exemplo, ligar o Rio de Janeiro a São Paulo a 450 km/h, a um custo de implantação equivalente a um terço do investimento em uma linha convencional de metrô, com manutenção até 50% mais barata.
E importante: trata-se de um veículo de transporte menos poluente, pois é movido a energia elétrica.
O projeto da UFRJ optou pela levitação magnética supercondutora, considerada a mais moderna tecnologia nesse segmento.
O projeto Maglev Cobra inicialmente implantará uma linha curta de testes, talvez já em 2015, estendendo-a posteriormente dentro do campus da UFRJ, com a capacidade de transportar 20 mil alunos por dia.
A partir dos resultados obtidos, a aprovação final do sistema o liberará para uso comercial.
Esse Brasil é pouco visto, e é este Brasil que devemos ter orgulho.