Após seis rodadas realizadas no Campeonato Goiano, os três principais clubes ainda estão devendo. Nenhum empolgou neste início de competição e muitos vão dizer que estão na fase de ajustes, de aprimoramento da questão física e da busca pelo entrosamento.
Todo ano as justificativas são as mesmas.
Mas se é início de temporada para Atlético, Goiás e Vila Nova – também é para Goianésia, Crac de Catalão, Iporá, Anápolis e por aí vai. É um mesmo ciclo para todos.
Os grandes já possuem mais estrutura, recebem mais da televisão e possuem um orçamento infinitamente superior as equipes do interior. Não tem comparação e as desculpas, são aceitas só para quem deseja não enxergar o que óbvio.
O Atlético Clube Goianiense lidera o Campeonato Goiano desde os primeiros jogos, porém apresentando um nível de atuação bem distante do que deveria. O presidente rubro-negro, Adson Batista, vem reclamando constantemente do trabalho, mas deveria oferecer a comissão técnica, boas contratações.
O Goiás Esporte Clube após seis jogos, ter a mesma pontuação do Crac de Catalão, é algo frustrante. O único representante do Estado, na Série A do Campeonato Brasileiro, deveria sobrar na competição. É obrigação.
O Vila Nova foi o último a perder a invencibilidade entre os 12 clubes do Goianão 2023, mas é apenas o 6º colocado na classificação. Como estar satisfeito se você é colorado e olha para a tabela e observa Aparecidense, Goianésia e Crac na sua frente. É normal?
O desempenho dos três deveria ser outro e buscar solucionar o problema é o dever, mas existe algo mais fácil a se fazer, na tentativa de desviar o foco para imprensa e torcida.
Vamos chorar, reclamar da arbitragem, colocar a culpa na federação e transferir a responsabilidade.
Estão fazendo do Campeonato Goiano um muro de lamentações.