01 de setembro de 2024
Publicado em • atualizado em 12/02/2020 às 23:39

O Diário de Goiás antecipou: não há favorito; a dúvida sobre o “novo”

O Diário de Goiás antecipou o cenário mostrado pela pesquisa Serpes/O Popular, publicada na edição de 14/07/13, em análises divulgadas este ano e no ano passado.
No artigo, Goiás é um Estado em busca de um nome. Novo, de Vassil Oliveira, o título já antecipava a abordagem publicada no domingo.

Neste artigo, O Diário de Goiás analisava:

“O candidato mais forte ao governo de Goiás em 2014 é o novo. Inevitável. Isso nem é novo mais. Quem? Se é novo, como saber? Quem? Se o jogo é velho, como se surpreender?O novo pode estar aí de velho e nem percebemos. Goiás é um Estado em busca de um nome para governá-lo. Novo. Depois…”

Em outro artigo analítico (Marconi pode não ser candidato. E aí?), o Diário de Goiás abordava a questão do “novo” ao informar, em texto de Vassil Oliveira:  

“O novo pode vir de qualquer lugar, inclusive do ninho marconista. Marconi, com um nome novo apoiado por ele e pelos cerca de 10 bilhões de reais de verbas federais que tem possibilidade de gastar até a eleição e depois, pode entrar no jogo como favorito.

Nome novo? Só pra ficar em quatro mais citados por enquanto: Edward Madureira, Otávio Lage Filho, Giuseppe Vecci e, para o bem ou para o mal, José Éliton.

Pode ser um outro, sobre o qual ninguém está falando ainda. Não seria este, inclusive, o mais forte, que chegará na reta final de definição sem qualquer desgaste?

E antes de toda essa situação ser uma desvantagem, aponta mais para uma… vantagem competitiva.

Em 1998, o nome de Mar­coni só foi definido mesmo nos primeiros dias de julho. Antes, tudo era especulação e confusão. Alguém se lembra?

Para a oposição, um novo nome marconista tiraria de pronto sua… vantagem competitiva.

Renovação, mudança, alternância de poder, tudo isso tem sido usado por opositores de Marconi para justificar a necessidade de o povo derrotá-lo, e ao seu grupo (o que era e o que resta)”

Em outro artigo Marconi X Iris X o resto, o Diário de Goiás analisava assim:

“Marconi Perillo não é mais o mesmo. Assim como Iris não é mais o mesmo.

Só não mudou o Estado, que ainda se sustenta na polarização dos últimos 32 anos, neste instante assim: Iris X Marconi.

Ou Marconi X Iris. E este é o ponto a merecer maior reflexão. Se há exaustão com Marconi, não haveria em relação a Iris? (…) Mas, dirá você, de onde esse nome virá? Eis a questão. E uma questão carregada de curiosidade. 

O novo não tem partido. O novo é um discurso, uma expectativa, uma esperança, um mote. Iris foi o novo em 1982 (e antes, quando candidato a vereador e prefeito de Goiânia), assim como Marconi o foi 16 anos atrás, em 1998, contra um envelhecido Iris, depois de 16 anos ostensivamente no poder. 

Memória mais recente: a panelinha peemedebista que marcou precisamente a última virada no eixo político goiano. O novo poderá vir inclusive do grupo marconista, por mais improvável que isso pareça à luz de tudo que foi escrito até aqui.”

Para fechar, o artigo , 2014: em Goiás, o jogo está aberto em todas as direções. Ninguém é de ninguémVassil Oliveira analisava o espaço de crescimento de candidaturas:

“O grande fato novo da política goiano é que ninguém é de ninguém. Há um governador desgastado, com perspectiva de poder abalada para a reeleição, e uma oposição por se estabelecer, e que pode vir de qualquer lado, inclusive de dentro do governo. 

Há mais: indefinições por todos os lados, a começar pelo governador, que pode nem ser candidato, o que por si só abre mais uma frente de guerra para saber quem vai substituí-lo.

 E ainda: há espaço de sobra para surgir um ‘novo’ e se estabelecer. E ‘novo’ porque hoje nem ‘existe’ nas bolsas de apostas.”

O que a pesquisa Serpes/O Popular deu agora, o DG deu antes.

Confira:

 

Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .