Uma cena muito comum e constrangedora em jogos do Vila Nova Futebol Clube na década passada era a penhora de bilheteria. Parte da arrecadação na venda de ingressos já era retida no estádio para o pagamento de dívidas trabalhistas.
As mais diversas artimanhas foram articuladas para evitar a situação. A diretoria do clube chegou a vender ingressos em ônibus no estacionamento do Serra Dourada para despistar os oficiais de justiça e deixar de fazer sua obrigação que é pagar o que deve.
O quadro mudou e a realidade é outra no Onésio Brasileiro Alvarenga. A diretoria do Vila Nova comemora o que é uma obrigação… o pagamento das dividas e consequentemente o fato de não passar pelo constrangimento das penhoras que não acontecem desde 2020.
Ver o nome limpo após anos devendo muitos e sendo ridicularizado… é sim motivo para comemoração.
Outro feito festejado, veio graças ao departamento jurídico do Vila Nova que trabalhou muitos nos últimos anos e conquistou uma redução de R$ 12,3 milhões em ações trabalhista e na esfera cível. Tudo isso abriu caminho para o momento de resgate da credibilidade.
O Vila Nova hoje trabalha dentro do que pode pagar. Salários em dia, respeito com funcionários, colaboradores e fornecedores. A agremiação passa a ter um outro olhar por técnicos, jogadores e empresários.
Simplificando… deixou de dar calotes. Um passo importante para o crescimento.
Dados da diminuição de ações e do passivo do clube nos últimos anos. 📊
— Vila Nova F.C. (@VilaNovaFC) January 7, 2023
O verdadeiro legado para um Vila Nova cada vez mais forte! 🚀🇦🇹#VilaAmorInfinito #Vila80anos #TIMEDOPOVO pic.twitter.com/QWI9gFpd6Q