22 de dezembro de 2024
Publicado em • atualizado em 07/02/2022 às 09:58

Demitir ou não o técnico Marcelo Cabo? Eis a questão no Atlético

Marcelo Cabo e Adson Batista (Foto - Bruno Corsino)
Marcelo Cabo e Adson Batista (Foto - Bruno Corsino)

Quatro jogos com duas vitórias e duas derrotas. Não era o início de Campeonato Goiano que o torcedor rubro-negro esperava, não só pelos resultados, mas principalmente pelo futebol apresentado. O Atlético não foi convincente em nenhuma partida, nem mesmo quando ganhou.

As desculpas são várias e elas não convencem. Início de temporada, jogadores buscando o melhor condicionamento físico, falta de entrosamento, reforços que ainda vão estrear. A opção é sua de aceitar ou não as explicações, que para mim não são convincentes.

A cobrança por resultados no futebol precisa ser constante e o presidente atleticano, Adson Batista faz isso como nenhum outro dirigente tem coragem de fazer em Goiás. Ele está insatisfeito e mesmo na tranquila entrevista após na derrota no clássico para o Atlético, no Onesio Brasileiro Alvarenga, ele deixou claro seu descontentamento com o trabalho de Marcelo Cabo.

Já chegou a hora de mudar?

A pergunta foi feita para Adson Batista que não respondeu, mas que disse ter situações que não gosta no trabalho de Cabo. Mas quais são essas situações?

O treinador certamente sabe quais são e se tiver oportunidade de seguir comandando o Dragão, terá que corrigir para se manter no cargo.

Demitir agora é prematuro. Pelas informações que temos não existe motivo para mudança, mas sim para muita cobrança e a diretoria do clube já começou na fazer isso publicamente. Os recados já começaram e o elenco também precisa estar na pauta. O time pode render mais.

Normalizar e inventar desculpas pela campanha do Atlético após quatro rodadas de Campeonato Goiano é jogar sujeira para baixo do tapete. O clube tem que ser cobrado e assumir o papel de protagonista da competição.

Não são só elogios os frutos que o Atlético colhe com seus crescimento. As cobranças fazem parte também do dia a dia. Aproveitamento de apenas 50% é inadmissível em um campeonato estadual para um clube do tamanho do rubro-negro.