A Prefeitura de Goiânia ainda avalia a possibilidade de extensão do pagamento da Data-Base dos servidores municipais. Os líderes sindicalistas podem ser chamados ainda nesta semana pelo secretário de governo Osmar Magalhães e outros gestores da administração para tratar do assunto. A princípio o pagamento das diferenças salariais de maio a dezembro do ano passado está descartado.
Diferente do que foi publicado no jornal O HOJE que informou que o prefeito Paulo Garcia (PT) voltou atrás ao atender ao pedido da juíza Nathália Bueno Arantes da Costa, de conceder o reajuste universal de 6,28% aos servidores da administração municipal e, ainda, com efeito retroativo a maio do ano passado. O secretário de governo, Osmar Magalhães, ao Diário de Goiás, informou que “não há nada sobre isso”.
“ O que existe é que o prefeito aguarda alguns estudos. Deve chamar os sindicatos como tem sido feito para que sejam discutidas alternativas. É bem provável que ainda ocorra nesta semana. Retroatividade não se discute neste momento. Não é possível trabalhar com essa ideia .O que existe é a extensão para as demais categorias não contemplada”, explicou.
Segundo Osmar Magalhães, estão sendo feitos levantamentos a partir da arrecadação de janeiro. A partir daí será avaliada a possibilidade de extensão do pagamento da Data Base nas folhas de fevereiro e março.
“Toda a discussão feita com o sindicato é nesta direção. Lá atrás quando foi mandado o projeto foi discutido com os sindicatos dizendo que colocando a reposição inflacionária de 6,28% para os servidores administrativos da educação, os demais servidores administrativos, além dos 13,01% do piso nacional dos professores. Quanto aos demais na segunda semana de fevereiro é o que estamos fazendo, voltaríamos a sentar com os sindicatos para ver o comportamento da folha de janeiro. Diante dessa arrecadação aí podemos projetar para folha de fevereiro e março qual a possibilidade de extensão para os demais”, detalha o secretário Osmar Magalhães ao blog.
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