Uma final esperada por muitos e que durante 11 anos não foi vista, já que o Vila Nova não conseguiu ter um time competitivo no Campeonato Goiano. Um grande período em
que os problemas administrativos e financeiros atrapalharam na formação de um bom time.
O Atlético ressurgiu e ocupou uma lacuna deixada pelo Tigrão.
Agora em 2017 não era esperando tanto do atual elenco, mas graças ao excelente trabalho do técnico Mazola Júnior o Vila Nova após um excelente inicio de Goianão,
oscilou durante o restante da fase de classificação e foi mais time nos confrontos diante da Aparecidense que fez a melhor campanha na 1ª Fase.
A vaga alcançada para decisão após o grande jogo no Aníbal Batista de Toledo fez com que o torcedor colorada mostrasse mais uma vez sua paixão. A empolgação foi tamanha que muitos vilanovenses invadissem o gramado do estádio para festejar com os jogadores.
A euforia é enorme entre os colorados e isso pode ser utilizado para que o Vila entre forte na tão esperada decisão.
Do outro lado um time acostumado com as decisões estaduais. O Goiás esteve presente em 14 das 16 finais no século atual. Isso é um fator que precisa ser levado em conta e que também pesa.
O time está longe de apresentar o que era esperado. Muitos jogadores estão devendo e outros não justificaram a contratação. Mesmo assim a experiência de atletas como Léo Gamalho, Thiago Luís e Juan são armas para Sílvio Criciúma que busca seu primeiro título como técnico. Como zagueiro, conquistou muitas vitórias diante do rival.
Equilibrio
Difícil apontar o favorito para decisão do Goianão. O Goiás somou 27 pontos contra 24 do Vila Nova. Fazer um quem é quem, mostra que o rendimento dos atletas estão muito próximos. Não existe em nenhum dos lados um jogador que desequilibre ou passa chamar a responsabilidade.
É uma final de um time de camisa forte contra outro que vive a empolgação.