O contrato de concessão do VLT de Goiânia pode ser assinado ainda esta semana. É o que espera o presidente do grupo executivo do VLT, Carlos Maranhão. Desta forma com a assinatura do contrato, resta apenas aguardar que a ordem de serviço seja expedida. É bom lembrar que no começo de dezembro, O consórcio formado pela Odebrecht TransPort e pela Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), composto por quatro concessionárias privadas que já operam na Região Metropolitana de Goiânia, conquistou a concessão, em modelo de Parceria Público-Privada (PPP), para implantação, operação e manutenção do Veículo Leve sobre Trilhos no Eixo Anhanguera, o chamado VLT Goiânia. Carlos Maranhão destaca que após a assinatura deste contrato a intenção é que se supere outras questões burocráticas, desta vez, as licenças para que a obra possa ser executada.
Carlos Maranhão aponta que outro ponto a ser analisado é o impacto das obras. Experiências bem e mal sucedidas de outros locais estão sendo analisadas para que o impacto seja diminuído. O presidente do grupo aponta que as obras serão feitas quarteirão por quarteirão.
Outra preocupação será quanto ao atendimento a população no período em que as obras estiverem sendo realizadas. Carlos Maranhão, explica que já está sendo estudado um plano para que o cidadão que atualmente usa o Eixo Anhanguera não fique prejudicado.
Segundo o edital, a partir da assinatura da ordem de serviço, a concessionária terá 24 meses para concluir a obra. O VLT da Avenida Anhanguera terá 14 km de extensão, com 12 estações e cinco terminais de integração. O projeto deve consumir um bilhão e trezentos milhões de reais em investimentos, dos quais 584 milhões serão aplicados pelo governo estadual e outros 216 milhões serão recursos federais, provenientes do PAC Mobilidade. Os 500 milhões de reais restantes são de responsabilidade das empresas privadas. A concessão terá prazo de 35 anos.