05 de setembro de 2024
Publicado em • atualizado em 13/02/2020 às 09:25

Continuação da Avenida Leste Oeste prevê trecho subterrâneo

Avenida Leste Oeste na Vila Abajá (Foto: Arquivo DG)
Avenida Leste Oeste na Vila Abajá (Foto: Arquivo DG)

O governador Marconi Perillo (PSDB) e o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB) firmaram parceria para que a capital faça parte do programa Goiás na Frente. O Município escolheu como prioridade a continuação da Avenida Leste Oeste. A estimativa inicial de gastos é de R$ 70 milhões e terá participação de 50% do governo estadual e 50% do tesouro municipal. O secretário da Infraestrutura e Obras da Prefeitura de Goiânia, Fernando Cozzetti explicou que na área central, o trecho da Leste Oeste será subterrâneo.

 

A Avenida Leste Oeste começou a ser projetada ainda nos anos 1970, com uma alternativa de transporte e mobilidade naquela época. Porém começou a ser construída no governo de Nion Albernaz em 1997, com a pavimentação do trecho entre a Câmara Municipal de Vereadores, no setor Norte Ferroviário e a Avenida Bernardo Sayão, no setor Fama. Foi aproveitado o leito da antiga Estrada de Ferro Goyaz.

Com o passar dos anos a via avançou apenas no sentido Oeste, mas no sentido Leste, pouca coisa se fez. Na região central há grandes obstáculos. Primeiro a Câmara Municipal que invadiu área da União que fazia parte do antigo complexo ferroviário. Segundo a Praça do Trabalhador que abriga a antiga Estação Ferroviária de Goiânia.

O local é tombado como Patrimônio Histórico pelo Estado de Goiás e pelo Município de Goiânia, ou seja, não se pode fazer nenhum tipo de intervenção no local para que a Memória do local não seja descaracterizada.

Devido aos dois grandes obstáculos iniciais o secretário Fernando Cozzetti em entrevista exclusiva ao Diário de Goiás explicou que existe projeto para que a Leste Oeste seja subterrânea neste trecho.

“Nós temos um estudo e a ideia é a Leste Oeste mergulhar onde está parada, passar por debaixo da Câmara, debaixo da Praça do Trabalhador, e sair em desnível na Rua 44, passar pela Marginal Botafogo por meio de um viaduto”, explicou.

Entre a Rua 44 e a Marginal Botafogo, o espaço do antigo leito não foi preservado e hoje há diferentes ocupações, precisando sofrer desapropriações para que a obra continue. Após o córrego Botafogo várias desapropriações já foram feitas até a Avenida Manchester no Jardim Novo Mundo. A expectativa é que as obras sejam iniciadas no ano que vem.

“Com relação ao leito antigo da ferrovia, já houve desapropriação se a gente seguir o leito da ferrovia haverá uma quantidade menor de desapropriações. Se Deus quiser no ano que vem, a gente fazendo um planejamento com o governo do estado, esperamos que já no próximo verão tenhamos o início dessas obras”, destacou o secretário.

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