A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) passará por um processo de reestruturação interna que busca a redução dos custos da empresa e ampliação do grau de eficiência nos serviços prestados. Em reunião nesta quarta, 6, os detalhes do plano serão fechados entre a direção da empresa e o grupo de trabalho que analisa as propostas para a reorganização.
Um dos integrantes do grupo é o secretário de Finanças da Prefeitura de Goiânia, Jeovalter Correia, que adiantou alguns pontos que já estão alinhados. Segundo ele, a redução nas diretorias será de 6 para 3. “Ficarão a diretoria técnica, a de planejamento e a administrativa e financeira”, disse ele. Serão extintas as diretorias de varrição, coleta e urbanização.
Outra alteração que será analisada, após estudos, é a concessão de funções gratificadas com criação de critérios e estipulação de limites para o uso deste mecanismo de estímulo funcional. Em síntese, serão feitos cortes nestas funções.
Jeovalter Correia afirma que “a Comurg precisa se tornar uma empresa competitiva e que tenha padrões de qualidades de outras empresas que atuam na área”.
Em entrevista ao Diário de Goiás, o presidente da Comurg, Edilberto Dias, que também participa das decisões sobre o ajuste na estrutura da empresa, afirmou que é necessário um ajuste em virtude do alto custo da folha de pagamento. Ele exerce o cargo a menos de dois meses na Comurg e tem confidenciado que é preciso mudar muitos aspectos internos para melhorar a empresa.
Ele tem afirmado que estabeleceu mecanismos de transparência e que pretende, no último ano do mandato do prefeito Paulo Garcia, embelezar a cidade e anular o que foi identificado como crise na coleta do lixo.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .