23 de dezembro de 2024
Publicado em • atualizado em 02/09/2021 às 16:38

Com mais dinheiro, Goiás acerta mão no Brasileiro e Vila Nova vive sua agonia

Alef Manga e Nicolas são destaques no Goiás (Foto - Rosiron Rodrigues)
Alef Manga e Nicolas são destaques no Goiás (Foto - Rosiron Rodrigues)

São raros os clubes bem administrados em uma Serie B de Campeonato Brasileiro. Normalmente a maioria tem dificuldades financeiras, grandes dividas e pouca receita. Só que ninguém que tirar o pé. A pressão da competição e a necessidade de ter um time competitivo faz com os dirigentes saiam contratando. Em 2021 nossos representantes foram ao mercado e mais de 40 jogadores foram contratados.

O rebaixamento na Série A na temporada passada foi seguido por um Campeonato Goiano disputado com jogadores revelados na Serrinha. A experiência forçada, por conta da necessidade de reduzir gastos não fo bem suscedida no Goiás Esporte Clube.

Era preciso um time novo para buscar o retorno para elite do futebol nacional. Foi contratado um novo técnico e quase vinte jogadores no ano. Saiu Pintado e entrou Marcelo Cabo. Uma troca no comando técnico que melhorou o rendimento da equipe. Já estamos no segundo turno e o Goiás está com o acesso encaminhado

O Vila Nova Futebol Clube nunca escondeu que a permanência na Série B do Brasileirão é o objetivo. Só que encontra mais dificuldades que o rival. Evitar o rebaixamento não será tarefa fácil.

Os números estão aí para provar. Já são quatro ciclos no comando técnico: Wagner Lopes – Higo Magalhães – Hemerson Maria – Higo Magalhães. Quase 40 jogadores contratados e contando. Tantos erros mostram que o clube colorado está em uma caminhada cheia de espinhos e sem a certeza de encontra a luz no final do caminho.

São realidades distintas. Enquanto o Goiás financeiramente tem condições de trazer jogadores mais capacitados e pagar boa premiação, o Vila Nova com pouca receita traz quantidade e pouca qualidade.

Dinheiro não é tudo para sucesso no futebol. O Atlético de Adson Batista é uma prova, mas na maioria das vezes ele faz diferença. Com mais recursos as chances de errar é menor.

Essa é a realidade de Goiás e Vila Nova.