As regras do processo de desestatização da CELG exigem que seja mantido o sigilo dos interessados na compra da empresa durante a fase entre a apresentação das propostas e divulgação que será feita pelo BNDES, dia 29 de novembro.
A apresentação das propostas terminou na sexta, 25. Se não tivesse interessados, o leilão já seria considerado deserto, ontem. Na terça, será divulgada a análise das propostas e, consequentemente, os interesses que estarão aptos a participar do leilão do dia 30. Nesta fase, se nenhum participante reunir as condições, a CELG não vai a leilão. O preço mínimo é de R$1,79 bilhão.
Em setembro, alguns interessados foram divulgados pelo Governo Federal, segundo informações do jornal O Popular de hoje. Entre as empresas, a chinesa State Grid, a italiena Enel, a espanhola Neoenergia, as brasileiras Energisa, Equatorial e CPFL. Pelo mesmo contrato de sigilo, as empresas não podem se pronunciar após a ingresso de propostas.
Consultada a manifestação dos interessados, a secretária da Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão Costa, explicou que o sigilo é uma obrigação contratual e, portanto, não forneceu nenhuma informação sobre o processo.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .