Pré-candidato a senador por Goiás, o secretário da Fazenda de São Paulo Henrique Meirelles (PSD), manteve um fim de semana de reuniões com líderes políticos e empresariais, em Goiânia. O plano eleitoral já tem uma agenda preparada para encontro com prefeitos nas próximas semanas, revelou ele ao Diário de Goiás no domingo, 10. A nova rodada sucede à primeira agenda realizada em setembro. Ele mantém a agenda nesta segunda e retorna a São Paulo.
Nos encontros, Meirelles tem perguntado aos convidados para que mostrem sua visão em relação ao cenário eleitoral de Goiás e das prováveis movimentações políticas. Ele demonstra que quer uma percepção mais ampla do quadro eleitoral do Estado.
A reunião com os prefeitos que serão convidados levará a uma aproximação maior do pré-candidato ao Senado em relação às expectativas dos municípios. Os passos posteriores, na construção da candidatura, levarão a visitas ao interior de Goiás. Independente disso, Henrique Meirelles acredita na formatação de uma campanha com ampla força dos canais digitais, repetindo o que aconteceu em 2018 na eleição para presidente do Brasil.
Afinal, em qual chapa estará o candidato ao senador Henrique Meirelles na eleição de 2022? O pré-candidato faz mistério. Nos bastidores, há indícios de que o governador Ronaldo Caiado (DEM) teria tentado fazer o anúncio há algumas semanas. Questionado sobre o divulgação da chapa e do apoio, o pré-candidato afirma que ainda há passos a ser dados até o anúncio.
Henrique Meirelles vai abrir escritório político em Goiânia onde receberá lideranças políticas e terá porta aberta para também se aproximar do eleitor.
REDUÇÃO DO ICMS DOS COMBUSTÍVEIS
Em conversa com o Diário de Goiás, Henrique Meirelles reforçou as críticas em relação aos projetos que tratam da redução do ICMS dos combustíveis como defendido pelo presidente Jair Bolsonaro e sustentado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.
Para o secretário da Fazenda, a proposta de alterar a incidência do ICMS sobre o preço médio dos combustíveis nos últimos dois anos tem efeito imediato (no curto prazo), mas no médio prazo será absorvida pelos reajustes dos combustíveis.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .