Foi aprovado em segunda e última votação o projeto de lei que trata da atualização do Piso dos Professores da Rede Municipal de Ensino de Goiânia.
O piso nacional de educação básica foi fixado este ano em 1.697 reais e 39 centavos, representando um reajuste de 8,32%, para uma jornada de 40 horas.
A vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Goiás (SINTEGO), Alba Lauria, argumenta que a atualização do piso deveria ser de forma automática.
Ela argumenta que assim que o índice fosse definido, a prefeitura já alteraria os valores sem necessidade de aprovação de lei municipal.
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A líder do prefeito na Câmara Municipal de Goiânia, Célia Valadão (PMDB), analisa que o processo de tramitação é ágil e que não há necessidade de se fazer mudanças para que a atualização ocorra de forma automática.
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As discussões da matéria foram quentes.
Alguns representantes do Sintego estavam nas galerias da Câmara Municipal. Parlamentares da oposição que utilizaram a tribuna criticaram o Sintego.
O primeiro a subir na tribuna foi o vereador Pedro Azulão Júnior (PSB). Ele reclamou dos professores e foi vaiado:
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Já o vereador Geovani Antônio (PSDB) reclamou que o Sintego adota uma postura com o Governo Estadual e outra com a Prefeitura de Goiânia.
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O vereador Carlos Soares (PT) usou a tribuna para defender o Sintego. Ele argumenta que o sindicato tem sim legitimidade para representar a categoria.
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A matéria segue agora para sanção do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia.