As dificuldades relatadas pelo diretor de futebol do Goiás, Osmar Lucindo e reforçada pelo presidente Sérgio Rassi para contratação de jogadores de alto nível são muitas. O Verdão vem recebendo não constantemente, tanto dos clubes como também dos próprios jogadores.
Os atletas que encabeçam a lista esmeraldina pertecem as equipes da elite do futebol nacional e mesmo longe de serem aproveitados, olham a segundona como um passo atrás na carreira. Em três tentativas o Goiás Esporte Clube ouviu negativas.
Não para possibilidade de contratação do atacante Marcelo Cirino.
Não do zagueiro Vílson que defende o Corinthians.
Não do Grêmio que não aceitou liberar Fernadinho.
Receber um não quando na verdade você precisa de um sim é frustrante, porém não pode servir como desculpas para desistir. Por isso os dirigentes precisam insistir e não se entregar como foi feito na hora da contratação de técnico.
Se não deu certo com Marcelo Oliveira e Levir Culpi, o time abriu mão de seguir atrás de um técnico de ponta e fez a opção por trazer um profissional bem distante do esperado.
As contratações feitas para disputa do Campeonato Brasileiro da Série B são um pouco desse retrato que não agrada o torcedor.
Michael (atacante do Goianésia), Elyeser (volante do Caxias), Tony (lateral do Mirassol) e Bruno Aguiar (zagueiro que estava no Qatar) – não são nem de perto os jogadores aguardados e que o Goiás precisa para voltar a ser um time da Série A.