A BR- 153 está bloqueada de forma parcial na manhã desta quarta-feira (25). Os bloqueios ocorrem nas cidades de Aparecida de Goiânia e Itumbiara. Caminhoneiros protestam pacificamente contra o alto preço do combustível e o baixo preço do frete.
De acordo com o chefe de comunicação da Polícia Rodoviária Federal em Goiás, Inspetor Newton Morais, a extensão do bloqueio em Aparecida é de 2 km e em Itumbiara e 12 km.
Ônibus, carros, motos e veículos com cargas perecíveis estão trafegando de forma bem lenta. O bloqueio no município de Itumbiara, próximo a ponte Afonso Pena, na divisa com o Estado de Minas Gerais, não tem previsão para acabar. De acordo com o Inspetor Newton, no lado mineiro, o congestionamento já está próximo a cidade de Centralina. Veículos com carga seca não estão circulando e estão parados.
Foi informado que a interdição ocorre de forma parcial. Segundo a PRF, durante esta semana é a segunda vez em que a rodovia em Aparecida é interditada pela manifestação, o bloqueio ocorreu entre a manhã e a tarde desta terça-feira (25).
Na manhã de hoje, houve um bloqueio de uma hora também na BR-153, no município de Porangatu, no km 74. A paralisação acabou por volta das 9h30.
O protesto de caminhoneiros em rodovias brasileiras afeta a produção de alimentos, a exportação de produtos e o abastecimento de combustíveis. A manifestação atinge ao menos 11 estados e os maiores prejuízos são registrados na Região Sul. Os postos do Paraná chegam a cobrar cinco reais pelo litro da gasolina.
Em São Paulo, os motoristas bloqueiam parcialmente a rodovia Anchieta na altura de São Bernardo do Campo. Autoridades do governo federal se reúnem hoje em Brasília com organizações que representam a categoria.
O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Miguel Rosseto, alertou que o preço do diesel não será reduzido, mas aceitou discutir um valor mínimo para o frete. Os caminhoneiros também exigem a suspensão da cobrança de pedágio em transportes de carga.
Atualizada às 10h30