28 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 15/02/2021 às 21:36

Caiado, Meirelles, Iris, Daniel e o longo ano das articulações

Caiado, Meirelles, Iris, Daniel e o longo ano das articulações
Caiado, Meirelles, Iris, Daniel e o longo ano das articulações

As mexidas no jogo político neste início de 2021, mais de um antes das eleições, são naturais e estão longe de serem definitivas.

O favoritismo do governador Ronaldo Caiado para a reeleição é claro. Ele tem a perspectiva de poder (permanência) a seu favor – coisa que o MDB tenta mostrar com seu presidente, Daniel Vilela, e o prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, e o PT praticamente não tem.

Estes são os três grupos de poder que costumam ter nomes que conseguem um lugar ao sol quando a eleição chega.

E o PSDB? – alguém dirá.

O PSDB chegou ao poder e permaneceu lá juntando aliados que hoje estão com Caiado ou com o MDB. Como está fragilizado, com poucas lideranças e sua principal referência, o ex-governador Marconi Perillo, desgastado, é mais fácil imaginar os tucanos se aninhando numa aliança do que puxando uma frente de partidos.

Mas tem outra pergunta que surge no horizonte agora: e o PSD com Henrique Meirelles?

Meirelles filiou-se ao partido e disse que vai retornar seu domicílio eleitoral para Goiás. Para ser candidato a governador? Não, para possivelmente ser candidato a senador. Foi o que afirmou hoje à coluna Giro, de O Popular.

Tudo isso só embola o jogo, que está no primeiro tempo ainda. Significa que muita especulação vai surgir porque naturalmente muita articulação será feita.

Meirelles e Caiado juntos é uma coisa. Separados, outra. E tem o ex-prefeito Iris Rezende, que Caiado gostaria de ver candidato a senador ao seu lado.

Por ora, a novidade: o PSD que estava na periferia das conversações, de repente pula para o centro. Ganhou cacife.

Vassil Oliveira

Jornalista. Escritor. Consultor político e de comunicação. Foi diretor de Redação na Tribuna do Planalto, editor de política em O Popular, apresentador e comentarista na Rádio Sagres 730 e presidente da agência Brasil Central (ABC), do governo de Goiás. Comandou a Comunicação de Goiânia (GO) e de Campo Grande (MS).