23 de novembro de 2024
Publicado em • atualizado em 13/02/2020 às 01:31

Caiado é favorito. Marconi e Iris, decisivos. O ‘novo Dória’ é uma velha máxima política

Antes da divulgação do levantamento da Paraná Pesquisas sobre a sucessão em Goiás pela TV Record nesta terça, 13, o pré-candidato que mais provocava comentários e reações de bastidores era o senador Ronaldo Caiado (DEM). Com os números, o que era percepção virou fato: neste momento, ele é o favorito para 2018.{nomultithumb}

Caiado tem feito por merecer. É, de longe, o que mais se movimenta com foco eleitoral. Talvez só se aproxime dele nesse ponto o vice-governador, José Eliton (PSDB), mas com menos barulho. O democrata é também o que mais está exposto na mídia (de forma positiva), o que mais incomoda na situação e na oposição, e o que sustenta o discurso mais afinado com a opinião pública, como a reprovação declarada ao presidente Michel Temer (PMDB) e o apoio incisivo à Lava Jato.

No cenário que reúne ele, José Eliton, Daniel Vilela (PMDB) – o terceiro pré-candidato assumido e em movimentação para se viabilizar – e o milionário advogado Djalma Rezende – nunca citado em qualquer roda política –, o senador chega a 44% das intenções de voto. Mais relevante: seu índice é quatro vezes maior que o do segundo colocado.

E se considerarmos que é real a possibilidade de que DEM e PMDB caminhem juntos no ano que vem, com ele na cabeça de chapa, aí então sua vantagem atinge proporções alarmantes para qualquer adversário. O que ele vai fazer com esse capital político nos próximos meses – se vai somar dividendos eleitorais ou se vai dilapidar tudo – é a grande pergunta.

Caiado é o favorito para o governo, e é também a grande incógnita da disputa em Goiás. Com expectativa de poder, ele no entanto inspira desconfiança no meio político por primar pelas posições consideradas radicais e a pouca propensão ao elástico das alianças. No discurso, sua palavra de ordem é estridente: não aceita cabresto – nem de um lado, nem de outro. Obedecendo aos seus princípios, já foi aliado dos governistas (puxados pelo PSDB), e hoje é adversário; já foi adversário dos oposicionistas (PMDB à frente), e hoje é aliado.

No governo do Estado, há visível preocupação com uma possível vitória de Ronaldo Caiado para o governo. Um dos fiadores da primeira eleição do governador Marconi Perillo (PSDB), em 1998 – quando Marconi ainda era pouco conhecido –, e depois dele próprio ter sido candidato a governador (1994) e a presidente da República (1989), o democrata é hoje a principal voz de combate ao tucano. Seus discursos são inflamados e sempre direcionados a um único alvo: Marconi.

Uma vitória de Caiado seria uma derrota em dois sentidos para o grupo que está no poder em Goiás: significaria perder o comando da máquina pública após 20 anos, e perder para um inimigo motivado, aquele que mostra mais disposição para, se eleito, dar o troco, desconstruindo todo o legado marconista e criando, quem sabe, embaraços para uma possível volta do tucano ao governo, caso seu voo nacional não o leve longe. Basta reparar que Marconi e Iris Rezende (PMDB), embora velhos adversários, jamais chegaram a este ponto: o de se tornarem inimigos.

eliton x caiado

ELITON X CAIADO

Mas, se a pesquisa do instituto Paraná reforça a chance de vitória de Caiado, pode produzir outro efeito, em vez de pânico: foco mais acentuado da base governista na unidade. Em outras eleições, como agora, a base marconista esteve a ponto de se romper. Com a proximidade da eleição, o caminho foi o da convergência de interesses. O raciocínio é pragmático: melhor ganhar e brigar depois do que dividir forças antes e não ter governo para dividir depois.

Não por coincidência, o clima na base mudou nos últimos meses. O que era tensão se transformou em outra coisa, com o governo promovendo nas estradas e nas redes um pacote bilionário de boas notícias para os municípios: o programa Goiás na Frente. O resultado é uma estrutura de apoio mais motivada e uma administração com avaliação em alta, como atesta a pesquisa Paraná. Veja que PSD, PSB, PTB e PR já não são os rebeldes de antes.

No rastro do programa, o discurso batido é o da afinação do objetivo comum: a vitória, ante o risco crescente de derrota. É o que tem feito de José Eliton por ora um nome cada dia com menos resistência interna, ainda que o entusiasmo com sua candidatura não seja definitivo. Ele vai ganhando espaço, e conquistando apoios.

O levantamento divulgado pela TV Record, apesar de não colocá-lo em pé de igualdade com Caiado, lhe dá fôlego interno: seu índice de saída é melhor que o de Marconi, em 1998, e maior que o da largada do ex-governador Alcides Rodrigues, que também era vice, assumiu o governo no início do ano da eleição (em 2006, como deve acontecer com Eliton em 2018) e foi reeleito com certa tranquilidade em outubro (faltou pouco para vencer no primeiro turno).

Entre Eliton e Caiado há disputas à parte. O tucano foi advogado do senador, que o indicou para vice de Marconi Perillo em 2010, quando DEM e PSDB firmaram aliança contra o PMDB de Iris Rezende. Rompidos, podem se confrontar no ano que vem com brados retumbantes de curiosa simbologia: Caiado, segurando a bandeira da mudança, pregando renovação; Eliton, apresentando-se como o novo ‘tempo novo’ (marca de Marconi em 98), contra o velho caiadismo, de forte história no Estado. Isso não foi medido em pesquisa alguma.

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iris e caiado

OPOSIÇÃO ALÉM DO PMDB

O outro lado é que a pesquisa funcione como argumento para Ronaldo Caiado dinamitar em definitivo a base governista consolidando-se como perspectiva de poder. E volta a questão: para isso, ele terá de convencer antigos companheiros de que vai agregar, e não desagregar, na campanha; que é capaz de dividir o poder; que sua independência não será sinônimo de governo de um homem só.

A não ser que a estratégia do senador seja justamente buscar o voo solo para tentar se diferenciar da prática política tradicional. A tese é defendida por apoiadores apaixonados de seu nome, que acreditam que ele não precisa de alianças para se eleger: basta seguir o curso de seus atos e posicionamentos atuais, porque é aí, e não na formação de alianças partidárias e na garantia de estrutura de apoio no interior, que a disputa será decidida.

Para estes, a pesquisa Paraná é a prova que faltava: ele lidera com folga, mesmo em um partido de estrutura mínima no Estado. O que suscita outra questão: e se ele fosse candidato pelo PMDB? A pressão para que Caiado se filie ao PMDB é antiga. O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, um de seus mais fortes torcedores no partido, sugeriu isso várias vezes. Deu a dica.

Entre os peemedebistas, a possível filiação do democrata é tratada com entusiasmo. O senador reluta. Diz que fica onde está. Ele não precisa definir logo. Tem até outubro. Enquanto isso, a especulação sobre sua filiação joga a seu favor, porque mina a consolidação da candidatura de Daniel Vilela entre os peemedebistas e faz aumentar a sua bancada de apoiadores no quintal alheio.

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Caiado é só mais um dos problemas de Daniel no PMDB. Outro, que alimenta este, é o passivo do enfrentamento a Iris Rezende em 2014, a favor de Júnior Friboi. Mais um: a defesa renhida de Michel Temer, vista como erro por aliados (embora Temer seja do partido).

E, mais recente, o episódio envolvendo seu nome na lista de Fachin, com doações da Odebrecht para campanhas. O entra e sai da lista deu margem para as resistências internas crescerem, o que ele agora procurar contornar.

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Na Paraná Pesquisa, Daniel tem bom desempenho. Com toda a recente exposição negativa, o resultado poderia ser pior. Levando-se em conta que ele é menos conhecido que Caiado, não conta com os mesmos recursos de convencimento de José Eliton para fechar apoios, e tem a idade a seu favor – 34 anos, novo de verdade –, o seu potencial tinge números animadores.

Chama a atenção ele alcançar índice equivalente ao de seu pai, Maguito Vilela, que já foi governador e acaba de sair de dois mandatos bem avaliados na prefeitura de Aparecida.

Maguito é uma sombra, mas é ao mesmo tempo cabo eleitoral de peso – e até de contrapeso a um Iris pouco entusiasmado. O ponto é outro: isso basta para fazer Caiado desistir e apoiá-lo, e para convencer a oposição a fechar questão em torno de seu nome?

Os números que evidenciam Caiado ser, no retrato de hoje, um nome melhor para o governo, representam o maior adversário de Daniel na pré-campanha.

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O risco dessa disputa entre Caiado e Daniel é que, em vez de unidade, ela provoque ruptura oposicionista, repetindo erros de outras campanhas. Com a oposição dividida, os governistas sempre ganharam.

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lucia vania x iris

IRIS & LÚCIA VÂNIA

Os outros três nomes presentes nos cenários da disputa apresentados pela pesquisa Paraná ao eleitor, colocam lenha nas discussões, mas não mudam o jogo principal. Iris Rezende está em evidência, acaba de assumir a prefeitura da capital depois de disputar o governo. É natural que seja bem lembrado pelo eleitor. E seu índice atual em nada difere do de outros tempos.

Iris está hoje do tamanho de Iris ontem. Deixaria a prefeitura no segundo ano de um primeiro mandato, aos 83 anos, para ser de novo candidato a governador? Caso fizesse isso, seu gesto seria compreendido e aceito pela população que ainda vive a expectativa da melhor administração da vida dele, prometida na campanha do ano passado, que mal terminou? Quem o acompanharia desta vez? O que os números reforçam: Iris é o maior cabo eleitoral da oposição; qualquer que seja a candidatura, terá de passar inevitavelmente por ele.

Situação diversa vive Lúcia Vânia (PSB). Ela está concluindo o seu segundo mandato de senadora. Se não for candidata (ao governo, ao Senado, à Câmara dos Deputados), ficará sem mandato; se perder, poderá encerrar a sua carreira política. Ser bem avaliada na pesquisa mostra que está viva, e no centro das articulações. E ela já deu provas de que sabe jogar bem nos bastidores.

No auge das disputas dentro da base governista meses atrás, ela chegou a considerar ser candidata a governadora, o que provocou mais desgaste e mais discussões internas. Mas não age como tal. Há ainda pontos de conflito em aberto com os marconistas. Prevalece, entretanto, a disposição para o distensionamento. Lúcia Vânia continua admitindo ser inclusive candidata ao governo, mas dá mostras de que quer uma das vagas para o Senado. Está conversando. Como carta na manga, aí sim, alimenta a possibilidade de ruptura, com procura de outro ninho. Coragem para isso não lhe falta.

jogo no senado

ATENÇÃO AO SENADO

É provavelmente na definição das chapas para o Senado que as alianças se definirão. Do lado do governo, uma vaga tem ‘dono’: Marconi Perillo. Ele avisou que deixa o governo em abril para ser candidato a senador. A outra será então de Lúcia Vânia?

Se for, é preciso combinar com Vilmar Rocha (PSD), que não aparece na pesquisa mas está ativo nos bastidores. Com Wilder Morais (PP), que aparece lá atrás mas está investindo no fortalecimento de seu nome. Com Jovair Arantes (PTB) e Magda Mofatto (PR), que nunca se contentam com pouco. E, agora, com João Campos (PRB), que conta com o entusiasmo de decididos líderes evangélicos.

A formatação da chapa na base do governo é o desafio mais delicado para José Eliton e Marconi Perillo. Um erro e o que é uma grande aliança tem tudo para se transformar em uma unidade perdida de forma definitiva. Aí é que entra novamente a incógnita Ronaldo Caiado. Saberá Caiado aproveitar a oportunidade e costurar novos apoios, descosturando a força governista a ser favor?

Entra na mesma medida o fator PMDB: com um peemedebista na cabeça de chapa, partidos como PSD, PTB e PR já mostraram que teriam mais motivação para migrar da base governista para a oposição; com Caiado na ponta, nem tanto. Repare no exemplo do PSD: Vilmar era do DEM; saiu rompido com Caiado. Esta semana, a juventude de seu partido promoveu encontro. E quem estava lá, para fotos? O presidente da juventude do PMDB.

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– Maguito acena para o PSD, que acena para Marconi, que acena geral 

O PMDB tem a vantagem (ou pode usar como tal), numa negociação de chapa para 2018, de não ter candidato natural ao Senado, o que abre caminho para composições em torno de um candidato seu ao governo. O deputado federal Pedro Chaves apresentou seu nome, mas não deu liga. Maguito Vilela? Só se Daniel não for candidato a governador. (E quem sabe não será Maguito o nome para o governo?) Dona Iris? Talvez.

Mas a vantagem é para negociação com legendas hoje adversárias. E o que fazer com um aliado como o radialista e vereador por Goiânia Jorge Kajuru? Kajuru é ‘quase’ oposição a Iris hoje na Câmara, mas é totalmente oposição a Marconi Perillo. E aí?

Independente, sem lado definido, ele é um nome em ascensão – a pesquisa do instituto Paraná não deixa dúvida. E levanta outra questão: o que fazer com ele é um dilema tanto para os governistas quanto para os oposicionistas. A contrapartida: o que ele vai fazer com o seu potencial eleitoral?

Como candidato a deputado federal, Kajuru surpreendeu. Foi a 106 mil votos. Esbarrou no quociente eleitoral. Para a Câmara de Goiânia, cumpriu as expectativas, alcançando votação expressiva. No exercício do mandato, faz barulho por todos os outros vereadores. Começou em alta, continua em alta, contrariando os que previam seu fracasso em questão de meses.

Um confronto na disputa pelo Senado entre o governador Marconi Perillo e Jorge Kajuru alimentava o imaginário político antes da pesquisa; com os números revelados, passa a ser assunto sério. Para os oposicionistas, porque terão de considerar a possibilidade de ser de fato ele um dos nomes na chapa; para os governistas, porque a presença dele ou não no jogo baliza a estratégia de ação.

AVALIAÇÃO DO GOVERNO E O NOVO DE NOVO

A Paraná Pesquisa traz junto com os índices da disputa sucessória uma outra informação que pesa na balança das urnas: a avaliação positiva do governo Marconi Perillo. Sua aprovação é alta. Um feito considerável, em momento de crise nacional e com evidente desgaste do PSDB no País.

Com esses números, ou com números melhores, ele não só caminha para chegar ao Senado, como será, a exemplo de Iris na oposição, cabo eleitoral decisivo na eleição. Tudo gira em torno dele. O seu legado estará nas urnas, e o seu futuro sairá delas.

O que faltou nos cenários do levantamento para o governo: um nome mais à esquerda, como candidato a governador. Quem sabe do PT. O momento de baixa para a legenda não a exclui da eleição. O PT está no jogo, mostram os números referentes a Lula, que segue na liderança. Qual o tamanho de uma candidatura fora do eixo governo X oposição em Goiás? Como ficaria este nome com Lula confirmado na disputa nacional?

Lula ser ou não ser candidato tem reflexo em todos os Estados. Assim como a dimensão que pode ganhar a postulação de Jair Bolsonaro, que aparece em situação de empate técnico com o petista neste instante. Bolsonaro pode ser apenas o reflexo da revolta dos brasileiros “com o que está aí”. Sendo isso, quando se expor, mostrando a cara e as ideias, tende a minguar. Não sendo, pode resultar em fenômeno com lastro impossível de ser previsto com antecedência.

Em Goiás, um Lula candidato, um PSDB sem força (como registram os índices de Dória e Alckmin) e um PMDB em estado de reprovação avançado (o que atesta a avaliação da administração de Michel Temer, desastrosa para os brasileiros) implicam em jogo aberto em direções imprevisíveis. Quem ganha e quem perde é um custoso exercício de relatividade.

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Sobre o que há de novo:

1) o discurso do novo está em alta, mas são os velhos nomes que continuam dando as cartas na política goiana. A pesquisa é o presente com caras e discursos de tempos passados; nada mudou;

2) a candidatura do advogado Djalma Rezende é mais do mesmo: o nome impacta como surpresa, mas não chega a novidade. Está mais para uma conhecida máxima política: Jabuti não sobe em árvore; se está lá… Como ‘novo Dória’, não passa de uma velha história embalada a vácuo político e objetivos estratégicos. Como ele negou ser candidato, fica o dito pelo não dito. Até a próxima pesquisa.

djalma rezende

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3) o novo é sempre um bom candidato. A renovação, nem sempre. O que mais tem em política é nova mentira derrotando a renovação verdadeira.

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***

RESULTADO PARANÁ PESQUISAS/ TV RECORD – GOIÁS

Divulgada na terça-feira, 13. Foram ouvidos 1.505 eleitores em 60 municípios, de 7 a 11 de junho. Margem de erro: 2,5 pontos para mais ou para menos.

DISPUTA PARA GOVERNADOR DE GOIÁS

Cenário 1

  1. Ronaldo Caiado (DEM) – 44%
  2. José Eliton (PSDB) – 10,4%
  3. Daniel Vilela (PMDB) – 10,3%
  4. Djalma Rezende (Sem partido) – 6,6%
  5. Não sabe – 6,1%
  6. Nenhum – 22,6%

Cenário 2

  1. Ronaldo Caiado – 42,1%
  2. Maguito Vilela (PMDB) – 16,4%
  3. José Eliton – 10,4%
  4. Djalma Rezende – 6,2%
  5. Não sabe – 4,7%
  6. Nenhum – 20,2%

Cenário 3

  1. Lúcia Vânia (PSB) – 21,2%
  2. Daniel Vilela – 14,2%
  3. José Eliton– 12,6%
  4. Djalma Rezende – 9,8%
  5. Não sabe – 8%
  6. Nenhum – 34,2%

Cenário 4

  1. Iris Rezende (PMDB) – 33,5%
  2. Lúcia Vânia – 14,6%
  3. José Eliton – 12%
  4. Djalma Rezende – 6,9%
  5. Não sabe – 5,7%
  6. Nenhum – 27,4%

 

DISPUTA PARA O SENADO-GO

  • Marconi Perillo (PSDB) – 26,4%
  • Lúcia Vânia (PSB) – 23,8%
  • Maguito Vilela – 23,4%
  • Jorge Kajuru (PRP) – 23,1%
  • João Campos (PRB) – 11,5%
  • Jovair Arantes (PTB) – 11,1%
  • Magda Mofatto (PR) – 6,1%
  • Wilder Morais (PP) – 4,5%
  • Não sabe – 5,0%
  • Nenhum – 15,3%

DISPUTA PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Cenário 1

  • Lula – 22,4%
  • Jair Bolsonaro – 20,4%
  • João Dória – 11,4%
  • Marina Silva – 9,5%
  • Joaquim Barbosa – 7%
  • Ciro Gomes – 6,2%
  • Álvaro Dias – 3%
  • Nenhum – 15%
  • Não sabe – 5,2%

Cenário 2

  • Lula – 22,8%
  • Jair Bolsonaro – 21,9%
  • Marina Silva – 9,6%
  • Joaquim Barbosa – 8%
  • Ciro Gomes – 6,5%
  • Geraldo Alckmin – 6,5%
  • Álvaro Dias – 3,2%
  • Nenhum – 15%
  • Não sabe – 5,2%

AVALIAÇÃO DO GOVERNO MARCONI PERILLO

A)

  • Aprova – 51,1%
  • Desaprova – 44%
  • Não sabe/Não opinou – 5%

 

B) (Administração)

  • Ótima – 5,5%
  • Boa – 28%
  • Regular – 30,9%
  • Ruim – 13,1%
  • Péssima – 21,1%
  • Não sabe/Não opinou – 1,4%

 

AVALIAÇÃO DO GOVERNO MICHEL TEMER

A)

  • Aprova – 15,4%
  • Desaprova – 81,3%
  • Não sabe/Não opinou – 3,3%

B) (Administração)

  • Ótima – 0,5%
  • Boa – 8,4%
  • Regular – 18%
  • Ruim – 21,4%
  • Péssima – 50,5%

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Pesquisa Goiás – Administração Federal e Situação Eleitoral para o Executivo Federal/ Junho 2017