28 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 19/05/2023 às 07:17

Bruno Peixoto cresce como líder na hora certa e ocupa espaço no vácuo politico aberto em Goiás

Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Bruno Peixoto (Foto: Carlos Costa/Alego)
Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Bruno Peixoto (Foto: Carlos Costa/Alego)

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Bruno Peixoto (União Brasil), está em clima de lua de mel com o meio político. Alvo de elogios, centro das atenções, ponto de referência para as disputas futuras: se apresenta para ser candidato a prefeito de Goiânia ou a (vice)governador.

Seu aniversário, no início da semana, não foi comemorado com festa, mas com comício e inúmeras mensagens nas redes. Sempre sorridente, ele se empenha em passar simpatia, com vídeos descontraídos, alternando o político popular, que se dá bem com todos, e o gestor focado, que quer mostrar serviço e deixar legado.

Para chegar onde está – na presidência do Legislativo e incensado como liderança consolidada -, Bruno Peixoto trabalhou muito. Saiu do baixo clero, assumiu a liderança do governo Ronaldo Caiado (União Brasil) no momento em que as pautas eram mais negativas, no início do primeiro mandato e acabou por trocar o MDB, onde ele e seu pai – o vereador goianiense Tião Peixoto – construíram história, pelo União Brasil.

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Como líder, conquistou não apenas vitórias para Caiado. Ele conquistou a unanimidade dos colegas. Foi eleito e reeleito com 41 votos, o total de parlamentares da Casa. E reeleito agora, dia 16, para o segundo mandato, que só começará em 2025. Situação e oposição, ninguém resistiu ao trabalho de bastidores de Bruno.

O apoio do governador, naturalmente, tem peso. Mas isso sozinho não garantiria nem eleição, nem reeleição. Basta lembrar que o presidente anterior, Lissauer Vieira, foi eleito e reeleito conta a vontade de Caiado. Apenas no meio do caminho é que os dois se entenderam e firmaram uma parceria que se manteve de pé até o final da legislatura anterior.

Maduro politicamente, leve na condução de sua presidência, Bruno se apresenta como uma liderança com fôlego para ocupar o vácuo que abriu horizonte com a derrota de Marconi Perillo (PSDB) para o Senado em 2018, se firmou com a morte do ex-prefeito de Goiânia e ex-governador Iris Rezende (MDB) e que se consolidará com o final do governo de Caiado.

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Um vácuo de liderança no Estado. Um espaço de oportunidades para que novos nomes se apresentem para tomar frente em um novo ciclo político que se descortina. Peixoto cresce como referência política na hora certa, no lugar certo. Mantido o curso – e o foco -, a caminhada, que vem de longe, poderá levá-lo mais distante ainda.

Vassil Oliveira

Jornalista. Escritor. Consultor político e de comunicação. Foi diretor de Redação na Tribuna do Planalto, editor de política em O Popular, apresentador e comentarista na Rádio Sagres 730 e presidente da agência Brasil Central (ABC), do governo de Goiás. Comandou a Comunicação de Goiânia (GO) e de Campo Grande (MS).