Oito títulos mundiais no Mineirão.
De um lado um penta campeão que joga em casa e que perdeu sua estrela.
Do outro um tri campeão que chegou e se tornou o time mais simpático da Copa.
Vai sair faisca em Belo Horizonte e o torcedor pode ser fundamental para que a Seleção Brasileira consiga se impor diante de uma Alemanha que no papel é mais forte.
Os valores individuais e o conjunto alemão são superiores ao Brasil.
Lahm, Neuer, Hummels, Schweinsteiger, Kroos, Khedira, Ozil, Gotze, Muller, Klose… Que timaço.
A experiência é também um fator em favor da Alemanha. Cinco dos jogadores estiveram na Copa de 2006e sofreram com a eliminação em casa diante da Itália. Onze estavam na África em 2010 e caíram diante da Espanha nas semifinais.
O Brasil sem tanta experiência pode sentir a pressão, que agora é menor com a ausência de Neymar.
Felipão, sempre previsível, deve mandar a campo um time com três volantes: Luiz Gustavo, Paulinho e Fernandinho.
E isso mostra que o técnico brasileiro respeita e sabe da superioridade do adversário. Reconhece que é preciso marcar muito e jogar por uma bola.
Essa forma de jogar não é nem de perto o que espera o torcedor brasileiro tão acostumado ao futebol pra frente com belas jogadas e muitos gols.
Os tempos são outros e para comemorar o hexa é preciso admitir as limitações.
Felipão sabe disso.