Uma falha de goleiro tentando sair jogar com os pés, sempre é acompanhada com uma chuva de críticas.
É algo que virou rotina. Tanto as falhas, quanto as reclamações. Ambas vão continuar.
Hoje é algo absolutamente normal e chega a ser exigência dos técnicos europeus essa necessidade dos goleiros jogarem com os pés. Muitas das trocas de passes defensivas passam por eles.
Lá na Europa, também existem erros e reclamações. Mas existem também treinos exaustivos e vontade do profissional em se aperfeiçoar nesta nova função… Isso é a evolução.
Contra o Ituano pela Série B do Campeonato Brasileiro, Georgemy com a bola nos pés tentou driblar o atacante adversário e se deu mal. Errou a jogada, cometeu pênalti e foi expulso. Deixou o Tigrão com um jogador a menos e a estratégia do técnico Higo Magalhães foi por água a baixo… Ituano 3×1.
Georgemy e todos os goleiros que passam por essa adaptação na posição, também precisam da noção de que não podem dar ‘sopa para o azar’. Tem momentos que é o chutão para resolver a situação. Ninguém estaria lembrando de um chute para arquibancada do goleiro colorado. Todos agora reclamam e depositam na conta dele a derrota em Itu.
Goleiro jogando com os pés é algo do presente. É um caminho sem volta, por tanto é preciso treinar, treinar e treinar. Estar preparado para tomar decisões rápidas e fazer o fácil. Não existe a necessidade de tentar o drible.
Tem um companheiro livre é hora de dar o passe. Se não, é ‘bola para o mato que o jogo é de campeonato’.