Mais de uma vez, publiquei aquí no Diário de Goiás e comentei na Rádio Vinha sobre a necessidade da autonomia administrativa e financeira da Universidade Estadual de Goiás (UEG).
Reiterei mais de uma vez que a UEG seria uma universidade de verdade quando estes dois fatores fossem assumidos pelo Estado de Goiás. É assim que se faz ensino superior.
Esta semana que passou aconteceu o encontro dos novos diretores das unidades da Universidade Estadual de Goiás – UEG – com o reitor Haroldo Reimer, em Pirenópolis.
O encontro – que durou quatro dias – dos 41 diretores de unidades com o reitor serviu para a discussão do planejamento da universidade para o ano letivo que se inicia.
Segundo a assessoria do governo de Goiás, Marconi “reiterou a determinação do governo do Estado em manter a autonomia administrativa e financeira da instituição e a repassar os 2% do orçamento para a manutenção das unidades.
“Tenho absoluta certeza que conseguiremos muitos avanços neste ano. Há um planejamento realista em andamento e, com dedicação e boa vontade, ainda iremos transformar a UEG em uma das melhores universidades do Brasil. A história fará justiça a tudo o que fizemos, estamos fazendo e ainda iremos fazer em favor da UEG”, disse ele.
Marconi anunciou que seu objetivo é realizar reuniões periódicas com a reitoria e diretores da UEG “para avaliação e tomada de decisões que visem melhorar a qualidade do ensino da universidade e a estrutura física das unidades”. Por fim, declarou que a “UEG é democrata, plural e será sempre autônoma por força de lei”.
O caminho da autonomia administrativa da UEG significa permitir que a instituição direcione o seu caminho, com a participação e o envolvimento da sociedade.
Falar de autonomia é fácil, difícil é praticar.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .