Jogadores, comissão técnica, dirigentes e até convidados que estiveram em Assunção, na partida em que o Atlético Clube Goianiense venceu o Libertad, foram vacinados.
Tudo por conta da Confederação Sulamericana de Futebol que adquiriu as vacinas com a intenção de imunizar os times que estão envolidos em suas competições, clubes da principais divisões dos países que fazem parte da entidade e as seleções que vão disputar a Copa América.
O Dragão se encaixa em duas listas. Disputa a Copa Sul-Americana e também faz parte da elite do futebol brasileiro.
Foi errado?
Não… O Atlético não cometeu nenhum ato desonesto. O termo furar fila na se encaixa na atitutude rubro negra.
As vacinas estavam a disposição e o clube se aproveitou do fato de estar fora do país, onde é proibida a aquisição de doses por empresas privadas.
Foi certo?
É um tema complexo e existe razões para quem apoia e também para quem não apoia a vacinação dos clubes.
Eu se fosse jogador não vacinaria e se fosse dirigiente não permitiria que meu clube entrasse na fila para receber a imunização.
Aguardaria minha vez no meu país e de acordo com as regras estabelecidas pelo Governo.
Concordo com o discurso de que é uma tragédia nosso sistema de vacinação e que foi irresponsável a decisão de não adquirir vacinas lá atrás.
O caso está estabelico.
Só que o futebol não é seguro? Não são os próprios dirigentes que relatam o compromisso que os clubes seguem no combate a pandemia?
Poderiam esperar um pouco mais. Deixou escapar uma chance de ser exemplo.
O futebol perdeu a oportunidade neste momento em que o mundo está em desespero por conta de das milhares de vítimas… como um voz de cobrança e de pressão contra as autoridades.
Uma pena.