Os professores do Estado de Goiás têm assembleia marcada para a tarde desta segunda, 1, na porta do Palácio Pedro Ludovico, no centro de Goiânia, com avaliação de paralisação das atividades por causa do atraso no pagamento de dezembro. A reunião, conduzida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação (SINTEGO), só não decidirá pelo protesto se forem cumpridas as promessas do governo de Ronaldo Caiado (DEM) com a categoria.
“O que o governo negociado com o Sintego não tem sido cumprido”, diz a presidente da entidade, Bia de Lima. “Já foram aprovadas três remessas de recursos da Assembleia e nao houve o pagamento (de dezembro)”, segundo ela.
A falta do pagamento do mês de março dentro do mês trabalhado reforça a insatisfação da categoria. “O governador tinha dito pra gente que pagaria dentro do mês trabalhado”, lembrou a presidente, em entrevista ao Diário de Goiás. Ela lembra que o governador prometeu que as categorias que não tinham recebido o mês de dezembro passado teriam a prioridade para que tivessem o salário quitado dentro do mês trabalhado.
Caso decida pela paralisação, o Sintego terá que cumprir 48 horas e a entidade avisou o governo na quinta-feira, por ofício enviado para a secretária da Educação, Fátima Gavioli.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .