23 de novembro de 2024
Publicado em • atualizado em 13/02/2020 às 00:59

As chapas para governador e vice que povoam as mentes de políticos e apaixonados em Goiás

Está longe a definição de chapas para a eleição para governador. Mas cada um já tem o seu time em mente. Como cada um tem a sua Seleção Brasileira na cabeça.

Somos todos técnicos, marqueteiros e mais candidatos que qualquer candidatos. Ah, se fosse eu…

Entre as chapas que pululam por aí, acendendo a imaginação, estão estas:

1
José Eliton governador
Thiago Peixoto vice

PSDB e PSD juntos na cabeça de chapa. Isso implicaria Vilmar Rocha fora da disputa pelo Senado. Complicado. Jovair Arantes (PTB), como fica? Lucia Vânia (PSB), o que acha? E Magda Mofatto (PR)? E Wilder Morais (PP)?

2
José Eliton governador
Wilder Morais vice

Dois nomes fora do eixo da tradição política em Goiás. Dois partidos que já formaram chapa: PSDb e PP. Alcides Rodrigues foi vice do tucano Marconi Perillo pelo PP. Pesa contra: nunca disputaram voto diretamente. Nunca lideraram uma articulação pesada, como é a de uma base como a governista em Goiás, ampla e hoje cheia de potenciais dissidências.

3
José Eliton governador
Daniel Vilela vice

PMDB e PSDB juntos? Vice. Mas, do jeito que Marconi Perillo, Maguito Vilela e Iris Rezende falam, nada é impossível. Claro, numa dessas o PMDB pode cobrar: Daniel governador e …… vice – o PSDB é quem sabe. Tudo por um projeto nacional.

4
Daniel Vilela governador
António Gomide vice

PMDB e PT juntos? Por que não? O choque: Michel Temer candidato à reeleição o Lula lá de novo. Pode não dar pra levar adiante a parceria. Se der, Daniel leva como lucro porta de entrada em Anápolis, onde os peemedebistas não levam uma há tempos.

5
Daniel Vilela governador
Thiago Peixoto ou Francisco Jr. vice

 Novamente, a questão: e Vilmar, onde caberia nessa equação que soma PMDB e PSD? A não ser que Vilmar aceite ser vice, o que não rolou ser de Marconi na eleição passada.

6
Ronaldo Caiado governador
Daniel Vilela vice

DEM liderando chapa com PMDB a tiracolo. Para Iris Rezende, Maguito Vilela e o próprio Daniel, não dá: o partido deles terá candidato a governador de todo jeito. Inverter a chapa? Caiado deixaria o Senado, onde brilha nacionalmente, para ser vice? Difícil imaginar.

*

Estas são apenas algumas alternativas de chapa visualizadas hoje. E não contemplam nem representam as articulações em curso.

Tem até quem imagina Jose Eliton no Tribunal de Contas do Estado. Seria um Deus nos acuda para a base aliados, com todos se sentindo credenciados a liderar o grupo. Mas seria também uma oportunidade para o governador: serrando tudo, ele deixa tudo em aberto, para ele mirar onde quiser. É uma. Mas…

O PTB de Jovair Arantes não tem nome, por ora, freqüentando as especulações para compor cabeça de chapa. Mas conversa com Jose Eliton e o PMDB. Ter entre seus filiados o prefeito de Anápolis, ajuda muito; faz crescer sua força. O mais provável é que aumente seu poder de negociação com o tempo.

E tem o PSB da senadora Lúcia Vânia. Ela e o governador sempre mantiveram uma aliança estratégica, com uma independência medida de ações. Agora cresceram os desentendimentos. Lucia Vânia diz que seu partido pode até lançar candidato a governador, e o nome dela é imediatamente colocado à frente. Mas pode ser mesmo candidata à reeleição: na base marconista ou, quem sabe, ao lado do PMDB. Os peemedebista querem conversar.

Em campo tentando cavar um lugar ao sol está acima de tudo o senador Wilder Morais. Ele não tem grupo político nem tradição política. Mas tem como bancar a sua campanha e mais a de governador. Isso pesa em qualquer decisão de aliança. Entre as especulações em torno de seu nome, estão a vice de Eliton, a eeleição ou a primeira suplência de Marconi Perillo. Foi como suplente de Demóstenes Torres que ele chegou aonde chegou.

Quem está vacinado nos bastidores é o PR da deputada federal e empresária Magda Mofatto. Ela não brinca. Quer seu espaço com destaque, e não descarta conversar com ninguém. O Senado é a grande aspiração.

Outros partidos correm por fora e estão no jogo, naturalmente. Podem surpreender. Nas composições, nas articulações.

O PDT, por exemplo. Neste momento, se sustenta em poucos líderes. Mas, e se Ciro Gomes for candidato mesmo a presidente da República? Outra coisa: e se for com apoio de Lula?

Avançando: sendo Ciro e/ou Lula candidato, os partidos de esquerda passam a ter chance de levar o governo de Goiás justamente por representar a renovação total na tradicional polarização daqui? Conseguem?

Quem sabe a melhor chapa tenha na cabeça um nome que nem é citado agora.

Um outsider (não se fala de outra coisa; tá na ponta da língua de todos os e técnicos/marqueteiros de plantão).

O tal “não político” (embora o seja, todos sabem também (ou dá pra negar a natureza de um João Dória?) .

O “novo”. De novo. Mas outro.

Este nome poderá vir de qualquer lugar, qualquer partido. Se colar, colou.

Mas calma: são só algumas especulações, alguns poucos caminhos desenhados.

A bola tá rolando. Dê o seu chute.

E aguarde os próximos capítulos. Novas composições surpreendentes virão por aí. E aqui, no blog.

House of Cards é fichinha. Fortes emoções em série a gente vê é na vida real da política goiana.

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Maguito acena para o PSD, que acena para Marconi, que acena geral