Para uma cidade de mais de 1,5 milhão de habitantes, é surpreendente que a secretaria de Engenharia de Tráfego da prefeitura de Goiânia (Antiga secretaria de Mobilidade) tenha um número de técnicos insuficiente para gerir projetos e processos na área do trânsito. Somente 3 engenheiros de tráfego atuam para atender a todas as demandas da secretaria, segundo o secretário Tarcísio Abreu, em entrevista ao Diário de Goiás.
Como é possível atender a todos os estudos e avaliações sobre a organização do trânsito da cidade com uma estrutura funcional tão limitada? Como é feita a avaliação de instalação (ou remoção) de semáforos? Como atender a todas as demandas de estudos sobre instalação de redutores de velocidade?
Questionado sobre o assunto, o secretário indicou que a saída para a secretaria será a contratação de profissionais para prestação de serviço sem concurso público como técnicos na assessoria. Outra seria a contratação emergencial de empresas especializadas na gestão de tráfego e trânsito para atender às demandas. Os processos ainda não foram iniciados e estão na previsão de estruturação da secretaria.
Na campanha eleitoral, o prefeito Sandro Mabel enfatizou que uma das prioridades de sua gestão seria arrumar o trânsito da cidade. E, logo nos primeiros dias, indicou que faria ajustes em várias avenidas para criar ou extinguir estacionamento e abrir novas faixas de rolamento.
No sábado, 4, o prefeito mediu a largura da Avenida Mangalô a passadas dadas por ele para avaliar se daria para abrir espaços na altura do bairro Morada do Sol. Depois, mediu a calçada.
Há muita diferença entre projetos feitos a passadas e com projeto de engenharia.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .