Um dos resultados da missão realizada pelo governo do Estado em países do Leste Europeu foi um acordo entre o Banco de Desenvolvimento da Rússia para financiar programas na Saneago. Os recursos de investimentos podem chegar até US$ 1 Bilhão. Para que sejam aplicados há necessidade de apresentação de projetos.
“Estabelecemos um acordo histórico com o Banco de Desenvolvimento da Rússia de financiamento de Obras na área do Saneamento Básico com transferência de tecnologia para a Saneago que pode resultar em recursos na ordem de US$ 1 bilhão, os primeiros US$ 60 milhões serão utilizados pela Saneago conforme a apresentação dos projetos executivos dela”, destaca o vice-governador de Goiás, José Éliton Júnior (PP).
Transferência de tecnologia
Além do financiamento também há a previsão de transferência de tecnologia para o tratamento de água. Segundo José Éliton Júnior, a ideia é que não mais se utilize cloro para tratar a água, mas sim a partir de tecnologia nuclear.
A transferência ocorrerá com a participação da Universidade Estadual de Goiás e da Fundação de Amparo e Pesquisa de Goiás (FAPEG).
“Neste acordo através da UEG e da FAPEG teremos acesso às tecnologias de tratamento de água. Hoje na Europa não mais se utiliza as técnicas com tratamento de cloro e sim com outros elementos que na avaliação técnica da Saneago pode ser mais vantajoso, mas são elementos a base da tecnologia nuclear, portanto é preciso ter uma transferência de tecnologia e nós fizemos a exigência de que para celebrar este acordo era importante que fizesse a transferência do saber”, explica.
Outros acordos
Além de parcerias na área de saneamento, o vice-governador informou que durante a viagem foi firmado um acordo para que uma fabricante de tratores implante uma fábrica em Goiás. Representantes da empresa MTZ de Tratores deverão vir ao estado para acertar detalhes da instalação.
Além disso, foram feitas conversas para que uma fábrica de caminhões pesados também seja instalada no estado.
“Conseguimos alinhavar a possiblidade de uma indústria ser implantada aqui em Goiás, responsável por 8% da produção mundial de tratores, estamos também conversando com a Kamazo, uma indústria que tem parceria com a Marcopolo aqui no Brasil, uma indústria de caminhões pesados”, relata.
O governo ainda espera abrir mercado para o consumo de outros produtos, visto que a Rússia sofre com embargos econômicos impostos por outros países e Goiás poderia ser uma alternativa de comércio para o país europeu.