31 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 03/07/2018 às 15:56

Acordo entre prefeitura e empresa permite retomada da obra da Maternidade Oeste

Projeto da Maternidade Oeste, da prefeitura de Goiânia
Projeto da Maternidade Oeste, da prefeitura de Goiânia

A Elmo Engenharia retoma, no próximo dia 16 de julho,  as obras do Hospital e Maternidade Oeste que está sendo construído no Setor Vera Cruz I, em Goiânia. O retorno aos trabalhos se deu graças à assinatura do Termo de Reinício de Obra pública, assinado no último dia 29 de junho, entre a prefeitura de Goiânia e a construtora. A empresa não informou quais as condições que as partes têm que cumprir segundo o documento assinado.

De acordo com o engenheiro Emerson Andrade, responsável pela obra, cerca de 31% do Hospital e Maternidade já estão concluídos e, para que  que as obras sejam entregues até julho de 2019 – conforme está previsto – a equipe de construção será composta por 60 profissionais. No decorrer do trabalho, o canteiro de obras terá até 100 pessoas envolvidas.

No dia 18 de junho passado, em depoimento na Comissão Especial das Obras Paradas, na Câmara de Goiânia, o advogado da empresa de engenharia, Fernando Coutinho, dizia que “o motivo da paralisação é inadimplência. Desde o início do contrato, em outubro de 2015, a empresa nunca recebeu uma medição em dia. Há atrasos com 90, 100,120 e até 180 dias. A empresa fez o serviço, mediu, a prefeitura tem até 30 dias para fazer o pagamento”, argumentou.

O advogado argumentou que havendo inadimplência por mais de 90 dias a empresa pode rescindir ou suspender o contrato. O município optou pela suspensão. Não são apenas as medições em atraso, mas também dois reajustes em aproximadamente R$ 1,1 milhões. Foi reclamado atraso em cerca de R$ 4 milhões em relação as medições.

A empresa pede que após a prefeitura regularizar o pagamento, seja estendido o prazo de conclusão das obras por mais 12 meses. Quanto a guarda do espaço, foi dito pela Elmo Engenharia que está sendo feita e que foram contratados três vigilantes com o custo mensal de R$ 11 mil.

A obra

A unidade hospitalar terá mais de 15 mil metros quadrados de área construída e terá capacidade para realizar 800 partos por mês. Serão 179 leitos, sendo 62 de obstetrícia, 23 de ginecologia, 31 leitos pediátricos, dez de Unidade Terapia Intensiva (UTI) neonatal. Além disso, serão nove leitos de cuidados intermediários tipounidade de cuidado intermediário neonatal convencional (UCINCo), cinco de cuidados Intermediários neonatal canguru (UCIN/Canguru), cinco berçários, duas salas de observação pediátrica, duas salas de intercorrência pediátrica, oito leitos de observação, duas salas de emergência, cinco salas de recuperação pós-anestésica e 15 salas de parto normal.

De acordo com dados divulgados pela prefeitura municipal de Goiânia, na ocasião do lançamento da obra, a estrutura vai contemplar programa de assistência à mulher com ações voltadas para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), prevenção de câncer e todos os passos da maternidade, desde o pré-natal até a assistência à mulher e ao recém-nascido.

Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .