A presença da internet nos lares dos goianienses alcançou um índice que pode ser considerado alto e que demanda uma nova perspectiva para uma campanha eleitoral. 84,1% dos entrevistados pela pesquisa Grupom/Rádio 730 informaram que o domicílio em que residem tem acesso à internet. A coleta de dados foi feita entre 21 e 24 de julho. A internet nas residências, em Goiânia, está a caminho da universalização do acesso.
Em outra questão, 61,4% dos entrevistados declararam que são os que acessam a internet na residência enquanto 38,6% disseram que não têm este hábito. Mesmo com a internet em casa, estes respondentes informam que outras pessoas da residência fazem o acesso.
Diante desta realidade, vale a pena questionar até que ponto este fator pode influenciar nas eleições municipais da capital. É fato que boa parte dos que acessam a internet têm o hábito de buscar informações, serviços, mas, certamente, utilizam o relacionamento proporcionado pelas redes sociais.
Não é à toa que Goiânia é uma cidade que têm um grande volume de usuários do Facebook e do Tweeter, segundo citações de especialistas da área de tecnologia e redes sociais.
Como os candidatos devem se relacionar com estes novos eleitores que são ativos usuários da internet?
Quais os mecanismos ou métodos pelos quais estes internautas podem ser conquistados para a decisão do voto?
Até que ponto este fenômeno poderá interferir nas opiniões ou decisões do eleitor-internauta?
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .