O quadro de aumento de despesas e diminuição das receitas foi apresentado pelo secretário de finanças, Jeovalter Correia. A primeira iniciativa da administração, na nova gestão, é um decreto de contenção de despesas, disse o secretário. Ele divulgou o que considerou medidas estruturantes e medidas de curto prazo. “Nenhuma prefeitura, hoje, está em situação confortável”, do ponto de vista financeiro, afirmou Correia.
O relatório da Fundação Getúlio Vargas sobre a folha de pagamento. O volume de cargos comissionados não é a despesa que fez chegar ao déficit de R$600 millhões.
“A prefeitura passa por um momento financeiro de crise, mas não tem caos”, disse o secretário.
O secretário fala de metas mobilizadoras para o aumento de receitas em R$15 milhões e diminuição das despesas em R$16 milhões.
A meta é chegar ao final do ano com o déficit “bastante reduzido”.
O secretário informou que está estudando cada caso das contas da prefeitura de Goiânia para manter os serviços básicos.
“Não tem um caos instalado”, reforçou.
O recurso da desafetação das áreas públicas tem aplicação definida em investimentos e não pode ser aplicado na folha de pagamento e no custeio.
Apelo para os servidores que estão em greve para que voltem ao trabalho e mantenham “uma discussão transparente” sobre as finanças municipais. Jeovalter Correia falou em “abrir as contas”.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .