No dia de ontem a deputada federal Iris de Araújo manifestava descrença com a prorrogação da CPI do Cachoeira no Congresso Nacional. Agora, a decisão sobre a continuidade da investigação será adotada no dia 30 de outubro.
Então, continuar ou não?
Para os que querem a continuidade do desgaste do governo de Goiás e a busca, talvez, de uma reconvocação do governador de Goiás, Marconi Perillo, a prorrogação seria adequada.
Mas, para os que querem buscar envolver cada vez mais a empresa Delta e continuar a tentativa de desgaste do Governo Federal, parece conveniente a prorrogação.
Mas, nos bastidores, tem pintado um clima de acordo para o encerramento das investigações, apesar da falta de verificação de todo conteúdo das escutas da Polícia Federal sobre os negócios de Cachoeira, com empresas e com políticos.
Pelo que tem, a impressão que dá é de que o material da Polícia Federal é quase inesgotável.
Mas, se não por um limite, essa CPI não vai terminar nunca.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .