Perder, mesmo jogando em casa para o Palmeiras, é um resultado considerado normal para todos os times que disputam o Campeonato Brasileiro. A equipe paulista é nos últimos anos um dos principais clubes da América do Sul, com títulos na Libertadores, Brasileiro e Copa do Brasil.
Não é normal uma derrota de cinco. Mesmo para Palmeiras, Flamengo, Atlético Mineiro, Fluminense ou qualquer outro gigante do futebol nacional.
E sem a desculpa de que um tem orçamento bilionário e você não.
O Goiás Esporte Clube estava jogando em casa e com a Serrinha (Estádio Hailé Pinheiro) com mais de 10 mil esmeraldinos.
Mesmo com a expulsão exagerada, no meu entendimento, do zagueiro Lucas Halter, quando o jogo estava 1 a 0, não serve de justificativa uma goleada com foi a imposta pelo Palmeiras.
Com um jogador a menos e diante de um adversário tão qualificado, o Goiás precisa ter outro comportamento. Porém optou por encarar de frente o time que tem Dudu, Raphael Veiga, Rony, Endrick, Arthur… uma estratégia suicida.
Aí veio a qualidade do Palmeiras, erros nas substituições de Emerson Ávila e a própria postura dos jogadores do Goiás. Falta experiência para alguém dentro de campo chamar os companheiros e dizer.
‘Espera aí. Vamos segurar o jogo, tentar trocar passes e deixar o sistema defensivo organizado para que uma derrota normal, não vire um vexame’.
Para história
Palmeiras 5×0 no Goiás – foi a maior goleada sofrida pelo clube esmeraldino na história do Estádio Hailé Pinheiro. O dado foi destacado pelo jornalista Gerliezer Paulo. Foi também a maior derrota em casa nos 80 anos do Verdão como mandante em competições oficiais.