Ao assumir o cargo de governador de Goiás, José Eliton Figueiredo Júnior, enfrenta desafios para a consolidação da candidatura à reeleição e manter uma gestão focada nos seus objetivos. Para ser reconhecido como o nome que o eleitor confia para a administração do governo goiano, ele tem pela frente a superação de graves problemas.
A maior ameaça, sem dúvida, é a estabilidade na administração para que a folha de pagamento não tenha qualquer alteração para além do que já é praticado pelo governo de Goiás. O ideal para os objetivos de Eliton seria o retorno integral do pagamento dos salários dos servidores dentro do mês trabalhado.
José Eliton sabe muito bem que não pode romper o elo que o governo Marconi Perillo consolidou com os servidores públicos, por isso o pagamento em dia é prioridade número num. Inclusive, à frente dos fornecedores do Estado.
A administração tem reforçado que a qualidade das unidades de saúde do Estado é melhor do que dos municípios (Goiânia, principalmente). Mas, para a continuidade da percepção, não pode faltar a rotina do pagamento dos R$100 milhões mensais para as Organizaçaões Sociais que administram os hospitais.
Do mesmo modo, não podem faltar recursos para a manutenção e abastecimento das viaturas e nem para a merenda das escolas estaduais.
O governo Eliton precisa muito da construção da percepção de que ele representa uma administração segura no governo de Goiás e opor-se à possilibade de insegurança que poderá ser provocada com a gestão em outras mãos.
A maior ameaça pode ser a desorganização da administração do governo de Goiás, mas o maior trunfo poderá ser a segurança de sua continuidade. Está nas mãos do Zé.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .