Entre os três principais clubes goianos no Campeonato Brasileiro, o Vila Nova foi o que mais contratou na temporada 2022. Montou um time na primeira parte do ano e outro na segunda.
Não conseguiu substitutos a altura para três peças de destaque em 2021. Quem chegou para os lugares de Dudu, Clayton e Alesson não manteve o mesmo rendimento. E essa foi um das falhas coloradas que trouxe quantidade e pouca qualidade.
As campanhas no Campeonato Goiano, onde chegou as semifinais sendo eliminado pelo Atlético e a Copa do Brasil onde avançou nas fases iniciais, deram uma impressão equivocada em relação aos contratados do início do ano.
Veio o Campeonato Brasileiro e a zona do rebaixamento foi um retrato mais real da qualidade do elenco. Foram meses dentro da faixa maldita da Série B, até que um novo time foi contratado.
A bendita janela de transferências foi um ‘divisor de águas’. Vieram mais acertos e a reação aconteceu. Faltam sete rodadas e o risco de rebaixamento ainda existe, porém a equipe é mais confiável em comparação ao início ao primeiro turno do Brasileirão.
Matheus Mancini, Sousa, Jean Martim, Dentinho, Kaio Nunes e Neto Pessoa. Todos chegaram no meio do ano no Onésio Brasileiro Alvarenga e estão entre os titulares. Mais de 50% do time.
Além das caras novas, é necessário ressaltar que a diretoria não ‘jogou a toalha’. Seguiu acreditando. Outro fator importantíssimo foi a chegada de Allan Aal após a passagem muito ruim de Dado Cavalcanti. Demorou um pouco a fazer os ajustes necessários, mas soube encaixar as novas contratações em um plano de jogo que se mostra eficiente.
O Vila Nova não apresenta um futebol que ‘salta aos olhos’. Sofre na maioria dos 90 minutos com a defesa trabalhando muito, mas agora consegue fazer os gols.
Esse segundo time do Vila em 2022 vai dando certo e chegando ao objetivo. Respira o torcedor colorado.