É impressionante a falta de respeito com os profissionais da arbitragem após três rodadas do Campeonato Goiano 2017.
Walter acusou, até agora sem nenhuma prova, que Bruno Rezende o chamou de gordo no empate do Goiás com a Aparecidense no Estádio Aníbal Batista de Toledo.
Para piorar o atacante esmeraldino chamou o árbitro de “palhaço”.
Até agora tudo isso está terminando em pizza.
No clássico entre Goiás e Atlético pela 3ª Rodada do Goianão, a arbitragem de André Luiz Castro foi bastante contestada. Até aí tudo ok. As reclamações fazem parte da rotina do futebol.
É um mundo de polêmica.
Só que é inadmissível a postura dos dirigentes atleticanos, Adson Batista e Jovair Arantes, que tentaram desqualificar o profissional ao dizendo que ele é “torcedor do Goiás” e que está “gordo”.
Os árbitros e assistentes do futebol goiano não podem ficar desamparados e é preciso, de forma urgente, que a Federação Goiana – Comissão de Arbitragem e o Tribunal de Justiça Desportiva – tomem uma providência.
É hora de marcar território.
André Luiz Castro já deveria apitar o próximo jogo do Atlético.
Bruno Rezende tem que voltar a apitar uma partida do Goiás.
Sem essa conversa de preservar.
Os clubes não podem ficar intimidando a arbitragem com declarações desrespeitosas.
E para que isso tenha um fim, as pessoas que administram o Campeonato Goiano não podem se curvar perante o “clima de terror” criado por jogadores, técnicos e dirigentes.