05 de dezembro de 2025
Publicado em • atualizado em 23/06/2025 às 17:30

A falta de “coração” e “energia” ao Vila Nova

Foto - Divulgação Vila Nova FC
Foto - Divulgação Vila Nova FC

Uma característica histórica que é carregada pelo Vila Nova Futebol Clube é montar times aguerridos e com uma vibração que salta as quatro linhas e contagia o torcedor nas arquibancadas. Isso sempre foi mais forte ao Tigrão, na coração com os rivais Goiás e Atlético.

Com mais dificuldades no campo financeiro, ao longo do tempo o clube colorado não tinha condições de montar times que saltavam aos olhos – no quesito técnico. Um ou outro jogador desequilibrava, mas boa parte da equipe tinha a raça e a vontade como principal qualidade.

Com um orçamento menor, na comparação com a maioria dos adversários no Campeonato Brasileiro, a solução mais uma vez da diretoria foi a montagem de um elenco que pudesse entregar ao longo da competição esse tipo de característica. Porém estamos presenciando nos últimos jogos, outro comportamento.

Um time que precisa de “coração” como afirmou o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, após a derrota para o Amazonas no microfone da Fenomenal Esportes. Jogadores que em determinado momento de uma partida não estão com a “energia” necessária para encarar, até mesmo um adversário que é da parte baixa da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro.

Esse foi um termo utilizado pelo técnico Luizinho Lopes, que está longe de o apoio que seria necessário para um técnico que pegou o carro andando, um elenco já formado e que tem suas limitações. Só que não pode faltar vontade e isso passa pelo trabalho dele e também da diretoria que precisa sacudir o ambiente para que o Vila Nova… possa voltar a ser Vila Nova.