07 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 25/07/2023 às 19:43

A esperança do Serra Dourada é a liderança de Daniel Vilela em novo projeto

Visita de Daniel Vilela ao Pacaembu em São Paulo
Visita de Daniel Vilela ao Pacaembu em São Paulo

O Serra Dourada, principal palco do futebol goiano, atravessa um longo período de um profundo abandono que deixa o “gigante do cerrado” largado e sem perspectivas de se ajustar à modernidade das praças esportivas. Goiás, Atlético e Vila Nova deixaram de estádio e hoje realizam seus jogos em seus próprios campos. Uma realidade que pode mudar, por conta de um movimento que tem Daniel Vilela, Vice-Governador do Estado como protagonista. A liderança do vice governador é a última esperança.

O grupo de trabalho designado pelo Governador Ronaldo Caiado com o objetivo de criar um projeto para Serra Dourada que estacionou no tempo como local de prática esportiva e divulgação do Estado. É um estádio que não tem estrutura para receber um jogo de grande porte com a mesma qualidade que recebeu no passado.

Aquele que foi o principal palco do futebol no Centro-Oeste, estádio que recebeu amistosos de Seleção Brasileira, Copa América e vários craques do futebol goiano, nacional e internacional, vive de glórias passadas mas sem futuro. Sua serventia limita-se a receber grandes eventos musicais. Que tragédia.
Dos grandes líderes políticos de Goiás nos últimos anos: Iris Rezende, Maguito Vilela, Marconi Perillo e Ronaldo Caiado – apenas Maguito tinha a visão apurada para as necessidades da pauta esportiva.

Por conta disso, o Serra Dourada ficou recebendo apenas a chamada maquiagem nas últimas décadas. Veio a Copa do Mundo no Brasil em 2014 e Goiânia ficou de fora da competição. Não foi sede e viu outras cidades ganhando investimentos, projeção e protagonismo no futebol com as novas arenas.

Estádio Serra Dourada
Estádio Serra Dourada. (Foto: Diário de Goiás)

Recentemente, Daniel Vilela, à frente do grupo de trabalho criado por Caiado, esteve em São Paulo e visitou o Pacaembu. Um dos principais estádios na história do Brasil e que está sendo reconstruído para se tornar uma local que além do futebol, vai receber shows, feiras e outros eventos. É a chamada arena multiuso. Não há como o Serra Dourada não servir à mesma finalidade.

É uma luz no fim do túnel para mudar essa realidade e recolocar o Serra Dourada no calendário do futebol goiano e nacional. Daniel Vilela é um político que vivenciou e entende a necessidade do esporte. É uma saída e uma mostra real que o Governo de Goiás quer realmente resolver a situação.

Muito precisa ser feito: Iluminação nova; reforma nos vestiários, em todos os banheiros e cabines de imprensa; um gramado de alto nível; cuidado permanente com o lado externo que hoje deixa o estádio – que é um cartão postal de Goiânia – com um aspecto tenebroso.

São vários pontos para serem recuperados. Um deles tem impacto direto na relação com os clubes, que é a liberdade para administrar os bares e promover ações de marketing. Hoje nem a administração do Serra Dourada tem a autonomia desses espaços. Se um clube paga o aluguel para utilizar a praça esportiva, ele precisa ter o direito de fazer a gestão de 100% dos bares.

O Serra Dourada precisa ser atrativo para Goiás, Atlético e Vila Nova, para que possa voltar a receber grandes partidas. Mas para que isso aconteça, é necessário mais do que uma maquiagem nova.

Lembrando os tempos em que era jogador de futebol: Daniel, a bola está com você