Peça importante no processo de impeachment contra a presidente Dilma Roussef que foi votado e aprovado neste domingo (17), na Câmara dos Deputados em Brasília, o deputado e presidente do Conselho Deliberativo do Atlético foi entrevistado pelo repórter Samuel Straioto do Diário de Goiás.
Em pauta o patrocínio da Caixa Econômica Federal ao Atlético Clube Goianiense.
Todos sabem que a autorização para o investimento do banco em parceira com agremiações do futebol brasileiro, depende de um aval do Palácio da Alvorada.
No início do ano tudo encaminhava para a consolidação da parceira, mas será que a posição de Jovair Arantes, responsável pelo relatório com parecer favorável a abertura do processo de impeachment comprometeu a assinatura de contrato?
O tempo vai trazer a resposta.
Até que aconteça uma definição sobre o futuro de Dilma, Jovair espera que sua posição não traga consequências para o Atlético.
“Se trouxer mistura mais uma vez o público com o privado. O Atlético não é maior que o Brasil – eu não poderia nesse momento que a sociedade exigiu minha entrada em um processo tão importante como esse largar o Brasil de lado e ficar do lado do Atlético. “Espero que eles não tenham esse tamanho de nível de retalhamento”.
O Atlético ainda não teve o contrato de renovação com a Caixa Econômica renovado, segundo Jovair por conta da falta das certidões negativas. Uma ação movida no Distrito Federal pelo jogador Luquinha que passou pelo Dragão em 2013, deixou a situação emperrada.
“A culpa da não renovação é do próprio Atlético. Nós tínhamos uma divida muito antiga que o clube não tinha conhecimento em Brasília, depois de todas as certidões tiradas, apareceu essa divida enorme de 3 milhões de reais com um ex-jogador, e essa dívida está impedindo que o contrato seja assinado”.