27 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 09/03/2022 às 16:51

47 anos passando batom no Serra Dourada

Estádio Serra Dourada (Foto - André Isac)
Estádio Serra Dourada (Foto - André Isac)

Legal a iniciativa da Secretária de Esportes de convidar jogadores que estiveram na partida de inauguração do Estádio Serra Dourada no dia 9 de março de 1975, quando a Seleção Goiana venceu a Seleção de Portugal pelo placar de 2 a 1.

Tuíra, Lincoln, Raimundinho, Macalé, Alexandre Neto e muitos outros personagens da história do nosso futebol estiveram presentes na justa homenagem.

O reconhecimento ao passado merece sempre aplausos e foi muito legal ver os craques do passado sendo reverenciados por tudo que fizeram, principalmente nos gramados do Serra Dourada.

Mas e o futuro do estádio?

O cenário não é dos melhores e sem tapar o sol com a peneira, as perspectivas são pequenas. Os clubes não tem interessem em utilizar o estádio. Estão satisfeitos com a Serrinha, Accioly e Onésio Brasileiro Alvarenga.

Nas suas casas não precisam pagar aluguel, podem fazer a gestão do quadro móvel, administrar todos os bares e não precisam passar por burocracia para realizar ações de marketing.

Outras barreiras são na parte estrutural. O Serra Dourada não consegue dar andamento as licitações necessárias para reformas simples como banheiros que são do período da inauguração. A iluminação não atende as exigências para jogos do Campeonato Brasileiro da Série A, que serão exigências em breve para outras competições.

Vestiários, setor de imprensa, arquibacadas que não tem conforto nenhum para o torcedor. Tudo isso faz com que o estádio está distante de outros pelo Brasil.

Nos 47 anos anos de história e agora, a solução continua sendo passar um ‘batom’. Isso não resolve.

Sem recursos para uma reforma de verdade, o Serra Dourada vai seguir agonizando.