A última vez que as oposições goianos ficaram unidas em torno de um nome, este nome foi eleito governador. Isso aconteceu em 1998. O nome então foi o de Marconi Perillo, e a situação era liderada pelo PMDB, que estava no poder.
Agora, Marconi lidera a situação, e o PMDB é um dos líderes de uma oposição que sonha em se estabelecer de verdade e, em 2014, lançar um candidato só.
O difícil é a unidade. Como foi difícil em 1996, quando Ronaldo Caiado e Lúcia Vânia acabaram derrotados pelo peemedebista Maguito Vilela.
E agora?
“A oposição não vai se dividir em 2014.” É a convicção do deputado estadual Luis Cesar Bueno, do PT. Ele não só bota fé na unidade como diz que vai trabalhar por ela.
“O PT tem nome (para o governo), Rubens Otoni. O PSB tem Júnior Friboi. O PMDB também vai ter nome. Quem reunir as melhores condições deverá ser o candidato”, avalia Luis Cesar.
O sonho da união de forças está presente em todos os grupos que se pretendem oposicionistas. A costura é que vai definir o tamanho dessa força. E essa costura começa neste 7 de outubro.
Uma costura para Goiás saber se 2014 terá a cara de 1998 ou de 1996.
Com colaboração de Vassil Oliveira
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .