Grávida do seu primeiro filho, Carol Borba, de 37 anos, profissional de educação física e empresária do mercado fit, com mais de 5 milhões de seguidores nas redes sociais decidiu, continuar sua rotina de exercícios para mostrar que grávidas também podem treinar. Porém, no 5º mês de gestação (22ª semana), entre suas corridas, aeróbicos com pulos, agachamentos e pegando peso, um exame de pré-natal trouxe o diagnóstico de colo do útero curto.
A condição, segundo a médica ginecologista Carla Freitas, é comum em mulheres, mas aumenta o risco de partos prematuro e, por isso, Carol cessou seus treinos a pedido de seus médicos. “Eu descobri essa situação em um exame de rotina que deveriam ser pra todas as gestantes no pré-natal, que é um ultrassom transvaginal”, disse a influenciadora.
“Engraçado que quando eu postei sobre isso, muitos disseram que é algo que não pode fazer em mulher grávida, mas meu médico disse que não tem nada a ver. Nesse ultrassom a médica consegue medir o tamanho do colo do útero, e tem uma nota de corte, o normal é estar entre 3,5 e 3,5 centímetros. Para baixo de 2,5 é considerado curto, e o meu tem 2,2, então houve as restrições”, revelou Carol.
Carla reforçou a informação de Carol sobre o ultrassom transvaginal. “Um colo do útero curto não pode ser diagnosticado por um exame manual, por isso a necessidade do ultrassom, que é a maneira mais confiável de diagnosticar essa condição. Assim, a detecção precoce de um colo do útero curto durante a gravidez pode ajudar a prevenir o nascimento prematuro, pois permite que as mulheres recebam tratamento em tempo hábil”, informou.
Atualmente com 27 semanas de gestação, o equivalente a 7 meses, a empresária conta que o que mais teve de restritivo é apenas ficar sem se exercitar. “Tive vontades de comer coisas que eu não comia, como macarrão instantâneo, mas fora isso a gravidez tem sido normal. Sinto também que o bebe se mexe muito e, claro como as pessoas te mimam quando você está grávida”, brinca Carol.
A influenciadora ainda afirmou que quer ter mais filhos, mas não consegue ter certeza. “Essa gravidez mesmo não havia sido planejada, mas eu e meu marido, de 38 anos, traz o fato de que sermos mais maduros, termos amigos com filhos, o que já ajuda a ter uma noção de como vai ser”, conclui.
Já a médica Carla Freitas reforçou, também, que os médicos geralmente sugerem um acompanhamento mais regular do que seria em uma gravidez de uma mulher com colo de útero em tamanho normal e uma consulta com um especialista em gestações de alto risco. “Assim, qualquer problema pode ser identificado com antecedência, ou mesmo evitarmos que haja problemas mais graves”, conclui.