04 de outubro de 2024
Justiça Eleitoral

Coligação de Dr. George Morais será investigada por Fake News

A denúncia destaca a distribuição de 2.000 exemplares de panfleto com informações inverídicas envolvendo o prefeito e candidato à reeleição, Marden Junior
Foto: Hellenn Reis/Portal Alego
Foto: Hellenn Reis/Portal Alego

A Coligação Rumo à Vitória, liderada pelo candidato a prefeito de Trindade, George Morais (PDT), será investigada por propaganda irregular com veiculação de fake News na campanha. A denúncia foi registrada na 49ª Zona Eleitoral de Trindade, pela Coligação Trindade no Caminho Certo, integrada pelo União Brasil, MDB, PP, NOVO, PODEMOS, PSD, PRD, PSB, DC e Solidariedade.

A acusação destaca a distribuição de 2.000 exemplares de um panfleto que afirma, de forma inverídica, que o prefeito e candidato à reeleição Marden Junior (UB) e sua esposa teriam desviado recursos da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), com o objetivo de prejudicar a imagem do candidato nas eleições. O boletim confirma que o material apreendido estava ligado à campanha da Coligação Rumo à Vitória.

“A polícia já está buscando os responsáveis e acionamos a Justiça. Mas isto só comprova que a campanha deles acabou. Foi para a lama. É o ato final de desespero”, declarou Marden. “São calúnias e mentiras de quem acha que fazer política é só mentir e caluniar. De um condenado pela justiça que só sabe trabalhar na tese do quanto pior, melhor”, acrescentou.

A Polícia Militar de Goiás foi acionada para investigar a denúncia sobre a distribuição desses materiais. De acordo com o Boletim de Ocorrência nº 38137131, registrado nesta sexta-feira (4/10), um veículo Fiat Strada de cor prata foi flagrado no Setor Palmares nesta madrugada, transportando o material. A informação é de que os ocupantes teriam fugido antes de serem abordados pela PM.

Diante da gravidade da situação, a representação eleitoral pede à Justiça Eleitoral a suspensão imediata da distribuição dos panfletos e a busca e apreensão do material nos endereços envolvidos. Além da aplicação de uma multa no valor de R$ 30 mil por infringir as normas eleitorais. A Justiça Eleitoral deverá avaliar as provas e determinar as penalidades cabíveis.

“Eles não entenderam que os tempos são outros. As eleitoras e os eleitores de bem não aceitam mais esse tipo de campanha suja. Hoje é muito fácil ver quem é o corrupto condenado pela justiça: basta pesquisar no Google”, disse Marden.


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